Com toda a sua bagagem cultural, Glória Maria pilotou um bate-papo descontraído sobre feminilidade e viagens na loja da Versace, nos Jardins, nessa semana. Ao Glamurama, ela mergulhou no seu passado, presente e futuro para falar sobre a sua carreira cada dia mais rica. Confira o que passa pela cabeça da jornalista abaixo.
Como jornalista, qual foi o seu maior desafio? Eu tinha mais ou menos três anos de carreira quando fui chamada para cobrir a posse do presidente americano Jimmy Carter, em Washington, em 1977. Eu não sabia falar inglês! Ah, e eu também nunca tinha saído do calor e Washington estava 20 graus negativo.
Qual foi o seu maior aprendizado? Nunca tem um dia igual ao outro. Você sempre tem alguma coisa nova pra aprender. Se não emburrece e envelhece!
Quem você gostaria de entrevistar? Gostaria de ter uma conversa longa com os “senhores da guerra”, os homens que determinam que um país pode mandar o seu exército matar absurdamente. Quero entender a cabeça dessas pessoas e saber quais são os argumentos delas, porque eu não consigo entender.
Quem você não gostaria de entrevistar? Tanta gente! Não vou citar nomes, mas para cada uma pessoa que eu quero entrevistar existem 100 que eu não quero.
Qual destino você ainda quer conhecer? Alguns países da África, nações da Ásia Central como Cazaquistão e Uzbequistão. Mas eu também quero conhecer o Espaço. Já me inscrevi no programa Virgin Galactic que pretende levar pessoas em um voo sub-orbital no ano que vem. Mas vou a trabalho, quero fazer matéria!
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Glória Maria começou a sua carreira em 1971, trabalhando para diversos programas da Globo como “Hoje”, “Jornal das Sete”, “Bom Dia Rio” e “RJTV”. Porém, foi a sua passagem pelo “Fantástico” que marcou de vez o seu nome no jornalismo brasileiro. Ela assumiu o posto entre 1998 e 2007. Ao lado de Pedro Bial, fez entrevistas com personalidades ao nível de Michael Jackson e Madonna, além de reportagens “sérias”, como a vida de imigrantes brasileiros no Japão, e viagens especiais em destinos os mais diversos. Glória e Pedro Bial foram os primeiros a entrevistar o Lula para a televisão depois que ele assumiu a presidência pela primeira vez em 2003. Depois do “Fantástico”, ela tirou um período sabático de dois anos e retornou à Globo como jornalista especial do “Globo Repórter”, posto que ocupa até hoje. (Por Manuela Almeida)
Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Kate Winslet relembra a noite em que quase cumprimentou o então príncipe Charles usando um vestido de renda completamente transparente na estreia de Razão e Sensibilidade em 1996. Entre humor, vulnerabilidade e elegância, ela transforma um caos adolescente em uma das melhores histórias de sua relação com a realeza.
O Cambridge Dictionary escolheu “parasocial” como a palavra do ano de 2025, destacando como as relações unilaterais com celebridades, influenciadores e IAs se tornaram parte central da vida digital. A escolha funciona como um diagnóstico social: intimidade sem reciprocidade.
Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.