Publicidade

DOIS EM UM
Apesar de se dedicar bastante a escrever ensaios, o escritor peruano Mario Vargas Llosa, considerado um dos maiores e mais importantes defensores do liberalismo econômico no pensamento latino-americano, acredita ser a ficção o gênero literário que “permite viver mais e melhor”:
“Condenados a uma existência que nunca está à altura de seus sonhos, os seres humanos tiveram que inventar um subterfúgio para escapar de seu confinamento dentro dos limites do possível: a ficção. Ela lhes permite viver mais e melhor, ser outros sem deixar de ser o que já são, deslocar-se no espaço e no tempo sem sair de seu lugar nem de sua hora e viver as mais ousadas aventuras do corpo, da mente e das paixões, sem perder o juízo ou trair o coração”, escreveu Llosa num artigo para o jornal “El País”.
É justamente dois livros fundamentais na obra ficcional de Llosa que a editora Alfaguara acaba de reunir em um volume único: “Os Chefes/Os Filhotes”.
“Os Chefes”, seu primeiro livro, publicado em 1959 (antes havia escrito apenas uma peça de teatro, o drama “La Huída Del Inca/A Fuga do Inca), traz seis contos sobre desafios, provações e morte.
Já “Os Filhotes”, de 1967, é uma novela sobre o difícil amadurecimento de garotos na Lima dos anos 1950. Ele fala das disputas no Colégio Militar – que mais tarde voltariam a ser abordadas no clássico romance “A Cidade e os Cachorros” -, dos traumas que mudam para sempre o destino de uma criança e de um duelo de navalhas que só poderá terminar de forma trágica. E ainda narra a violência no campo, onde a justiça é feita de forma sumária e os homens não podem confiar em ninguém.

Alfaguara reúne dois livros de Vargas Llosa em um único volume

OS MAIS VENDIDOS NA VILA 02 a 09/07
Ficção                       
1.    “A Humilhação”, Philip Roth (Cia. das Letras)
2.    “Invisível”, Paul Auster (Cia. das Letras)
3.    “2666”, Roberto Bolaño (Cia. das Letras)
4.     “O Homens que Não Amavam as Mulheres”, Stieg Larsson (Cia. das Letras)
5.    “A Elegância do Ouriço”, Muriel Barbery (Cia. das Letras)
6.    “O Acidente”, Ismail Kadare (Cia. das Letras)
7.    “Logicomix – Uma Jornada Épica em Busca da Verdade”, Vários (WMF Martins Fontes)
8.    “A Breve Segunda Vida de Bree Tanner”, Stephenie Meyer (Intrínseca) 
9.    “Juliet, Nua e Crua”, Nick Hornby (Rocco)
10.      “Querido”, John Nicholas Sparks (Novo Conceito)
Não-ficção
1.    “Efeito Sombra”, Vários (Lua de Papel)
2.    “Frida Kahlo – Suas Fotos”, Vários (Cosacnaify)
3.    “Um Certo Verão na Sicília”, Marlena de Blasi (Objetiva)
4.    “Paulo Francis – Polemista Profissional”, Paulo Eduardo Nogueira (Imprensa Oficial)
5.    “Caixa de Receitas – Saladas”, Vários (H F Ulmann)
6.    “Mil Dias em Veneza”, Marlena de Blasi (Sextante)
7.    “Comer, Rezar, Amar”, Elisabeth Gilbert (Objetiva)
8.    “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”, Leonardo Narloch (Leya)
9.    “Pelé 70”, Varios (Realejo)
10.     “Diego e Frida”, J M G Le Clezio (Record)

Por Anna Lee

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Fiji, visitada por Harry e Meghan, volta ao mercado por US$ 78 milhões após um corte de preço. Com cerca de 800 acres, três villas, pista de pouso e amenidades raras, o imóvel figura entre os mais luxuosos do Pacífico. A infraestrutura completa e a associação ao casal real reforçam o apelo comercial da propriedade, que segue direcionada ao público de altíssimo padrão em busca de privacidade e exclusividade.
Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Kristen Stewart reacende o debate sobre gênero em Hollywood ao afirmar que atuar é, por natureza, um gesto “não-masculino” por exigir vulnerabilidade. Em entrevistas repercutidas por Yahoo News UK, The Guardian e The Independent, ela critica a diferença de tratamento entre homens celebrados por “profundidade emocional” e mulheres frequentemente rotuladas como “instáveis”. Stewart questiona o prestígio seletivo do Method acting e expõe como a indústria ainda opera sob padrões antiquados de masculinidade. Sua fala provoca desconforto justamente por revelar uma estrutura que já não se sustenta.

Instagram

Twitter