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Juliano Cazarré acabou de fazer um filme, “Obra Prima”, dirigido por Daniel Filho… Em três dias. E com uma câmera só. “Foi a primeira vez que trabalhei com o Daniel. Admiro a força dele de explorar coisas novas, o digital, a internet, a rapidez. Se concentrar e juntar gente talentosa como Lázaro Ramos, Otávio Augusto e Marcos Caruso para contar uma história em tão pouco tempo. Foi um desafio diferente e fiquei muito feliz por ter sido convidado”, disse o ator.

Não dá pra ganhar todas

Juliano – que contou que está fazendo workshop de reciclagem na Globo com o argentino Eduardo Milewicz – surpreendeu a gente, tamanha modéstia. “Sinceramente, minha carreira está no início. Sou um menino que sabe muito pouco. E pra gente que sabe tão pouco é fácil acertar porque é tudo tão novo… Vou com calma porque quero ter uma carreira longa, envelhecer atuando. E os desafios são cada vez maiores. Na TV, fiz o Adauto [‘Avenida Brasil’], que deu certo. E outro papel que não teve o mesmo êxito [o Ninho de ‘Amor à Vida’]. Tive que trabalhar o personagem a novela inteira [com várias mudanças no perfil durante a trama]. Na verdade, o artista só vai ter domínio do trabalho dele com 60, 65 anos. O que me cobro é não me repetir, descobrir impulsos novos.”

Galã torto

Como não se acomodar com dotes de galã? “Nem me acho muito bonito e nem fiz papel de galã clássico. Foram galãs tortos. Acho muito difícil interpretar o mocinho, o galã mesmo. Gostaria de fazer, mas não sei se sou bonito o suficiente.  Admiro quem entende disso, como Murilo Benicio e Cauã Reymond. Estou sempre de olho neles para aprender.” Outros colegas que Juliano admira? “Lima Duarte e Osmar Prado porque não são jovens, têm uma experiência de altíssimo nível e mesmo assim procuram impulsos novos e frescos. Também sou fã de Wagner Moura, Selton Mello, Caio Blat, Matheus Nachtergaele…”

Fim da fila

* Juliano está esperando o lançamento de “Valeu Boi”, longa do recifense Gabriel Mascaro sobre a vaquejada, rodado no começo do ano com o ator como protagonista. “O brasileiro já perdeu o medo de ir ao cinema para ver filme brasileiro. Mas escolhe sempre assistir à comédia. Sabe que a namorada vai se divertir. É preciso agora ter espaço também para filmes mais pensados, com atuações complexas, fotografias bacanas. E também temos que refletir sobre a democratização da distribuição. Você faz um filme que tem um assunto em pauta, que precisa ser lançado na hora. E aí demora três anos para arranjar um distribuidor…” (Por Michelle Licory)

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