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Paulinho Vilhena em cena de “Império”

Glamurama encontrou com Paulo Vilhena no Rio e aproveitou para puxar papo sobre sua performance como o presidiário esquizofrênico Salvador, um artista plástico de talento, em “Império”. Ele não para de receber elogios por sua atuação na novela, mas o reconhecimento não veio fácil. “Tenho 16 anos de profissão. Todo ator espera uma chance dessas. E eu ganhei as duas maiores oportunidades da minha carreira com o Barão de ‘A Teia’ e agora em ‘Império’ [uma seguida da outra].”

O auge?

* Dizem até que Salvador foi escrito especialmente pra ele por Aguinaldo Silva. Perguntamos se Paulinho acha que demorou muito para a Globo confiar nele para um papel mais denso. “Sim, mas é natural você ir conquistando as coisas. Na vida, temos essa ambição, ainda mais dentro desse ofício de ator. Essa busca do personagem certo começa muito cedo. E, quando consegui o Barão, pensei: será que vou ter outra chance como essa? Ou será que foi a maior oportunidade que vou ganhar durante toda a minha vida? A gente se dedica, busca aproveitar essas chances.  É um papel bem dificil. Lida com o subconsciente. Ele está sempre em surto, fora de si, agressivo. Não consegue cumprir o diálogo com o mínimo de lógica, tipo: ‘oi, tudo bem?’ Nada…”

Solteiro, sim

* A gente aproveitou para saber se Paulinho tem algum dom com os pinceis. “Infelizmente não. Nada mesmo. Ainda bem que eu tenho uma grande parceira, a Ana Durães, que faz as pinturas do Salvador.” O rapaz não assume um namoro desde que se separou de Thaila Ayala… Faz tempo! Vai ficar solteiro pra sempre? “Não sei… Por quê? Tem alguma interessada? Continuo solteiro…”, provocou, de brincadeira. Em tempo: além da novela, o projeto do ator é continuar rodando o Brasil com a peça “Tô Grávida”, em que contracena com Fernanda Rodrigues. (Por Michelle Licory)

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