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Pai de família, empresário, ator, apresentador e, agora, diretor geral de programa. Marcos Mion estreou nesse sábado o “Legendários”, na Record, abrindo uma nova possibilidade para a carreira: trabalhar com um público que passa da faixa adolescente. Reservado ao falar da vida pessoal, o pai de Romeu, Donatella e Stefano revela, em entrevista ao Glamurama: quer ter um talk show e terminar a faculdade de filosofia.

Qual é o seu objetivo com o novo programa?

“Nosso objetivo é levar diversão e entretenimento para as pessoas. Quero, acima de tudo, fazer um programa do bem, que divirta as pessoas sem apelação. O mais legal é que pude juntar parceiros da minha vida inteira para fazer esse programa. É uma reunião de brothers. Fomos nos juntando quase como em acontece em ‘Onze Homens e Um Segredo’”.

Você sempre lidou com o público jovem. Seu público agora vai ser outro?

“Comecei muito cedo na televisão, tinha 19 anos, então a identificação com os jovens foi muito natural. Apesar de ter amadurecido, ainda é muito orgânico, para mim, falar com o público jovem. Sou quase uma máquina adolescente, falo muita besteira. No entanto, ia chegar uma hora em que eu ia querer sair da MTV pra falar com um público maior, pra poder abordar outros tipos de temas. Os jovens vão me acompanhar, mas agora é hora de abranger um público maior”.

Suas fãs estão sempre em contato com você pelo blog e pelo Twitter. Como você lida com essa relação?

“Minha relação com elas é bem resolvida porque é de respeito mútuo. Acho que, hoje, elas têm admiração pelo que sou e por minha história, e não é só uma ‘paixonite’ adolescente. Até uns dois anos atrás, recebia mensagens de cartas com declarações. Agora, algumas dizem que queriam que eu fosse o pai delas!”

Em quem você se inspira para fazer seus trabalhos?

“Quem eu realmente estudo e admiro são os humoristas americanos, assisto aos programas várias vezes, vou a fundo mesmo pra pegar a essência dos caras. Mas é claro que minha formação também vem de Sivio Santos, que é uma entidade nacional. Gosto muito do Jô Soares, do Luciano Huck, aqui na Record pude conhecer pessoas maravilhosas, como o Gugu. E tem gente que conheço há menos tempo mas que, de alguma forma, me inspira muito, como Bruno Mazzeo, Marcius Melhem, Fábio Porchat, Maurício Meirelles”.

O que você espera para sua carreira quando estiver mais velho?

“Tenho um plano de carreira, de verdade, mas não gosto de ficar falando sobre ele. Uma coisa que quero é ficar velhinho, fazendo talk show. Se seguirmos o que acontece hoje, tenho pelo menos mais uns 30, 40 anos de televisão pela frente. Também quero terminar a faculdade de filosofia que comecei quando tinha 17 anos. Não é muito legal falar para os filhos que você tem o terceiro grau incompleto (risos)”.

No ano passado você estava morando em Miami com a família. Por que vocês escolheram esta cidade?

“A coisa que mais gosto é a qualidade de vida que se pode ter lá. Você vê os impostos serem revertidos em benfeitoria para a população. Por exemplo, o parque público que tem em frente à minha casa é melhor do que qualquer clube daqui, em que você paga uma fortuna para ser sócio. Nas coisas que faço, sempre assino dizendo ‘podemos não mudar tudo, mas estamos tentando’. É isso que querer ver por aqui também…”.

E como é o Marcos Mion no papel de pai?

“Olha, eu tomei uma postura de não falar sobre minha família, porque gosto muito de poder preservar minha mulher e meus filhos. Não falo nada sobre minha vida pessoal. Um dia, quando fiz um comentário no Twitter sobre meu filho, teve muita gente que não acreditava que eu era pai. Mas o que posso dizer é que minha família vem sempre em primeiro lugar. Se eu tiver de escolher entre eles e qualquer outra coisa, não penso nem meio segundo: eles estão acima de qualquer coisa”.

Marcos Mion: planos do presente e do futuro

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