Diane von Furstenberg ama o Brasil, é fã do Twitter e tem muita história para contar. Na manhã desta quinta-feira, ela concedeu uma entrevista para jornalistas de moda, na primeira loja da marca em São Paulo, no shopping Iguatemi. Glamurama estava lá.
* Quem foram os maiores estilistas de todos os tempos?
"A única estilista que eu realmente amo é Madame Marguerite Carré. Sim, e Yves Saint Laurent".
* Como surgiu e qual a importância do wrap-dress?
"Importante não é o vestido e, sim, a mulher que o veste. O vestido é só uma peça, tanto que quando criei o wrap-dress foi pensando no conforto e na praticidade que uma única peça pode exercer na mulher. Basta vestir e amarrar na cintura. Ele se molda a qualquer personalidade e pode ser usado com sandália, sapatilha ou salto alto. O meu vestido é apenas um coadjuvante e é muito fácil de ser usado. Por isso é o que é".
* Você produziu uma coleção inspirada no Rio, tem planos de abrir uma loja em Brasília e criou uma linha de joias e relógios para a H.Stern. Quais são seus futuros planos para o Brasil?
"Eu amo o Brasil e essa paixão não é recente. Acho que aqui é o país do futuro e o que mais me anima é a diversidade. Você tem quilômetros de praias, a Amazônia e o melhor de tudo: as pessoas. Amo o povo brasileiro. Todos amam a vida, possuem uma garra fora do comum e essa busca por uma vida saudável é maravilhosa. Bom, por enquanto não há nenhuma novidade, além da minha exposição e da abertura da loja em São Paulo”.
* Qual é a peça-chave do seu guarda-roupa?
“Vestidos, vestidos e vestidos! Eles são extremamente necessários".
* Você viveu a época do Studio 54. Sente falta daqueles dias?
"Frequentei o clube por causa dos meus amigos, que não saíam de lá. E é tudo tão diferente agora. Estamos em outra época e as coisas mudaram. Existem diferenças entre lembranças e nostalgia. As coisas passam e essa fase ficou para trás, assim como o próprio Studio 54".
* Você é um sucesso no Twitter e desde que chegou a São Paulo não para de tuitar…
"Eu adoro o Twitter (risos). É como um sopro. Você pensa e aperta ‘send’. Não gosto mais do Facebook, por exemplo. O Twitter é real, agora. É uma maneira de expressar os pensamentos, os sentimentos e as vontades num espaço mínimo, mas que é o suficiente para o momento. Não consigo viver sem".
