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Damien Hirst e uma das obras da série  “Black Scalpel Cityscapes”

Frisson artsy na área: aterrissa em São Paulo, pela White Cube, neste sábado, a primeira mostra individual de Damien Hirst no Brasil. A série “Black Scalpel Cityscapes” (em tradução livre, “Negras Paisagens Urbanas de Bisturis”) possui 17 trabalhos inéditos do artista britânico, descritos pelo próprio como “retratos de cidades vivas”. São obras feitas com instrumentos cirúrgicos que, agrupados, formam vistas aéreas ao redor do mundo. A seleção traz imagens de São Paulo, Rio de Janeiro, Washington DC, Roma, Vaticano, Pequim, Moscou, Nova York, Londres e Leeds, onde o artista foi criado.

Para comemorar, os diretores da galeria armam uma festa nesta sexta na Casa Panamericana, em Pinheiros, ao som do DJ Beto Capobianco, com buffet assinado por Neka Mena Barreto e drinks a base de cachaça, para gringo nenhum botar defeito – sim, a equipe de Hirst vem toda para a ocasião, e tudo indica que ele também.

*Damien Hirst tem no currículo um Turner Prize (maior prêmio das artes visuais do Reino Unido) e é autor de obras que surpreenderam o mundo das artes a partir do final dos anos 80. Quem não se lembra do tubarão mergulhado em um tanque de formol ou da caveira humana cravejada de diamantes? Pois é por essas e por outras que os culturettes estão em polvorosa.

 

 

 

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