Publicidade

Dita Von Teese, que desembarcou nesse sábado em São Paulo, acaba de bater um papo com o Glamurama. A artista burlesca veio ao país por conta do show "Be Cointreauversial", que faz nesta quarta-feira na The Week paulistana. Impecável da cabeça aos pés, Dita é mignon – e muito mais bonita pessoalmente. Ela nos recebeu no L’Hotel, nos arredores da Avenida Paulista. Confira a conversa.

Envelhecer

* "Sou uma artista que coordena todos os aspectos do show: produção, direção, coreografia, cabelo e maquiagem. Faço tudo sozinha. As pessoas focam muito no meu físico porque fico nua nos shows, mas o que faço é muito maior. Gypsy Rose Lee – artista burlesca da década 1940 – é uma das minhas maiores inspirações e continuou se apresentando até os 70 anos. Não penso em parar, ter filhos ou algo assim, não me cobro quanto a isso. Também não vou ficar procurando o "Mr. Right Guy" só para que eu seja igual às outras mulheres. Este não é meu perfil".

Projetos

* "Há seis anos faço aula de interpretação com Ivana Chubbuck, a mesma de Halle Berry e Charlize Theron, mas até hoje não achei um projeto que me encantasse. Já recebi muitas propostas, mas não me comprometi com nada. Começo a desenvolver novos shows em 2010, e, além disso, lanço um livro com dicas de moda para garotas fora do padrão como eu. Outra coisa que acabo de fazer é uma série de curtas em parceria com a Cointreau, na qual aprendo a fazer drinks e misturar ingredientes. Adorei!"

Carmen Miranda

* "Parece até clichê falar isso, mas sei tudo sobre Carmen Miranda. Ela é outra grande inspiração também. Adoro o jeito como ela quebrou tabus e fez moda à própria maneira. Admiro o senso de humor dela e voz linda que tinha. Meus filmes favoritos são os que Carmen fez com Alice Faye como ‘Aconteceu em Havana’ e ‘Entre a Loira e a Morena’. Um projeto antigo, que já está em fase de produção, é fazer um filme sobre ela, contar a história desta artista. É um sonho profissional".

Dita Von Teese durante o show "Be Cointreauversial", que já foi apresentado em várias metrópoles do mundo: pin-up moderna

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter