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Deborah Colker e cena de ´Cruel´: ótima pedida
Glamurama bateu um papo com Deborah Colker, que estréia em São Paulo nova
coreografia nesta sexta-feira. É a primeira vez que a
coreógrafa apenas dirige um espetáculo, o “Cruel”, que chega à
capital paulista depois de passar pelo Rio e por algumas cidades do Nordeste.


* “Toda vez que a gente ganha uma coisa, acaba perdendo outra. Esse talvez
seja o meu espetáculo mais completo. Tive um grande crescimento enquanto
diretora e estou em um momento importante, mas fora do palco em Cruel”, disse.


* O novo projeto começou a ser concebido a partir de sua criação
anterior, “Nó”, que falava sobre o desejo. Em “Cruel”, Deborah procurou se
aprofundar ainda mais no amor e na vida. “Amar, se apaixonar, ter uma família é
maravilhoso. Mas, ao mesmo tempo que é fácil, é difícil. Pode ser bom, mas pode
ser ruim. E se é trágico, também pode ser deslumbrante. E todos os movimentos da
dança são inspirados nisso”.


* Deborah é conhecida por trabalhar a dança explorando ao máximo o espaço do
palco. Desta vez os destaques são uma mesa enorme e um jogo de espelhos
concebidos por Gringo Cardia. “Também trabalho o espaço da crueldade. Por que
uma mesa? Porque é um lugar de grandes decisões, de grandes contradições em
família, grandes discussões. E tem algo mais cruel do que se olhar no espelho?
Ver o passado, se perceber, pensar no futuro… Será que a gente ainda muda?”


* A trilha sonora é da dupla Berna Ceppas e Kassin. Já o figurino, segundo
Deborah, “o mais bem feito que minha companhia já teve”, é do estilista Samuel
Cirnansck, que criou peças exclusivas para cada um dos 17 bailarinos. “Cruel
fica em cartaz no Teatro Alfa nos próximos dois finais de semana.


* Vale lembrar que Deborah está criando o novo espetáculo do Cirque Du Soleil
em homenagem aos 25 anos do grupo.

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