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Wagner Moura após a mesa de Arnaldo Antunes, na Flip, em Paraty || Crédito: Glamurama

Wagner Moura, que tem acompanhado alguns debates na Flip, Festa Literária de Paraty, conversou com o Glamurama após a mesa de Arnaldo Antunes e Karina Buhr, na noite deste sábado, para contar o que tem achado dos bate-papos. Sobre a mesa de Lilia Schwarcz e Heloisa Starling, o ator disse que o debate foi muito importante para o momento que o Brasil vive hoje.  “O fato de metade da palestra ter sido sobre escravidão e o fato de não ter nenhum negro sentado nessa plateia, sabe? Acho que isso diz muito sobre o que é o Brasil. A escravidão foi um marco fundamental no país”.

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Fã declarado de Arnaldo Antunes, Wagner não poupou elogios após a mesa “Desperdiçando Verso”. “Ele é um artista dos mais interessantes. Um cara que passeia pela poesia, pela música, pelas artes plásticas, além de sempre se posicionar de uma forma muito ética. É fácil gostar de Arnaldo. Apesar da arte dele não ser exatamente popular”. Arnaldo Antunes dividiu a mesa com Karina Buhr, cantora e escritora pernambucana.

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Esta é a segunda vez do ator na Flip. Ele, que está na cidade de férias, estreia a série “Narcos”, dirigida por José Padilha, no dia 28 de agosto, na Netflix. “Fiquei um ano inteiro morando na Colômbia. Embora as filmagens tenham sido de setembro a abril, eu cheguei muito antes porque tive que aprender a falar espanhol”. Sobre um dos maiores narcotraficantes do mundo, Pablo Escobar, personagem que Wagner interpreta e morto em 1993, ele revela: “Pablo é uma figura muito complexa, ele é amado por muita gente, mas muito odiado também. Ele matou muita gente na Colômbia. Mas essa contradição é que faz dele um personagem muito bom para um ator representar”. (Por Denise Meira do Amaral)

 

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