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Camila Pitanga faz mais uma vez par romântico com Lázaro Ramos em “Lado a Lado”, próxima novela das 18h da Globo. “A história se passa entre 1904 e 1910. Faço a Isabel, filha de um ex-escravo que trabalha como barbeiro. Ela é empregada na casa de uma família francesa, então aprendeu a falar a língua e as regras de etiqueta, mas convive também com a realidade do cortiço, da capoeira. Alterna bem esses dois mundos”, disse ela. A atriz buscou inspiração nos próprios antepassados. “Fui atrás das minhas raízes africanas. Como laboratório, pesquisei sobre a dança dos orixás. Na novela ela gosta de samba de roda”.

Camila prefere não carregar bandeiras de falta de estrelas negras na emissora. “Sou da afirmação, e não da negação. Não gosto de levantar essas questões. Sim, mais uma vez sou eu e Lázaro, mas ele é meu amigo querido. Que bom que o temos como galã e, por mim, faço par com ele sempre. O importante é mostrar nosso trabalho, com toda força”. A caracterização para o papel é do tipo complicada. “Fico uma hora e meia para colocar o figurino, fazer o cabelo… É muita coisa, mas acho um barato essas tramas de época. A Isabel é pobre e simples, mas muito digna e vaidosa. Só que, mais pra frente, vai ter uma virada”, adianta.

Apresentadora do “Som Brasil”, Camila diz que andou soltando a voz nos estúdios. “Não resisti e cantei um pouquinho. Vocês vão ver no ar. Eu gosto, sabe? Acho que a voz para o ator é mais um instrumento da profissão”.

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