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O Patek Philippe modelo 5016A
O Patek Philippe modelo 5016A || Créditos: Divulgação
O Patek Philippe modelo 5016A || Créditos: Divulgação

A semana começou agitada para os colecionadores de relógios raros. No domingo, em um leilão beneficente promovido pela casa de leilões Phillips, em Genebra, um Patek Philippe do modelo 5016A foi vendido por US$ 7,3 milhões (R$ 27,7 milhões), o maior valor já pago por um relógio de pulso e mais de dez vezes o lance inicial do item, que era US$ 700 mil (R$ 2,66 milhões). Os lances, feitos pelos representantes de colecionadores anônimos reunidos no hotel La Reserve, duraram apenas nove minutos. O dinheiro arrecadado com a venda histórica do Patek Philippe será inteiramente doado para obras de caridade.

Na continuidade do leilão da Philipps, nessa segunda-feira um Rolex Submariner de 1972 usado pelo ator Roger Moore em “007 Viva ou Deixer Morrer” foi arrematado por US$ 362 mil (R$ 1,37 milhão). No filme de 1973, Moore, como o agente James Bond, usa o relógio para criar um campo magnético que desvia balas disparadas pelas armas de seus inimigos, e também para despir uma mulher.

Em tempo: o recorde anterior de relógio de pulso mais caro vendido em leilão também pertencia a um Patek Philippe, coberto com ouro de 18 quilates e arrematado em 2010 por US$ 5,7 milhões (R$ 21,66 milhões). (Por Anderson Antunes)

o Rolex Submariner de 1972 usado pelo ator Roger Moore em “007 Viva ou Deixer Morrer” || Créditos: Divulgação

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