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Marcello Antony || Créditos: André Schiliró / Revista PODER

Marcello Antony, 51 anos, 13 novelas na Globo – e está sumido… “Estou mesmo”, confessou, em bate-papo exclusivo com o Glamurama depois de um bom tempo sem dar entrevistas. Vai demorar pra gente ver o ator em uma trama da emissora? “Adoraria fazer…” Voltando a fita: o último trabalho dele na TV foi em “Amor à Vida”, de 2013, em que interpretou o advogado homossexual Eron. Na época, Marcello teria criticado Walcyr Carrasco e dito que “sofria”pra dizer seu texto porque o personagem não tinha um perfil sério. Especulou-se que tal declaração teria colocado o ator na “geladeira”. Bom, o fato é: “Meu vínculo com a Globo terminou em junho do ano passado e eles não quiseram renovar. Sempre tive obra certa lá e depois fizeram um contrato longo. Agora a nova política da casa é… Eles estão fazendo uma limpeza com muita gente. Se eu fizer algo na Globo, vai ser com contrato por obra”. Sobre o boato de que teria recebido convite da Record: “Não rolou isso”.

Está com saudades de Marcello, glamurette? Vai precisar esperar mais cinco meses. “Estou no elenco de ‘Pequeno Segredo’ [filme sobre a trajetória da família Schürmann com a filha adotiva, Kat, que tinha AIDS e morreu em 2006], uma superprodução. Faço o Vilfredo Schürmann e a Julia Lemmertz interpreta a mulher dele, Heloísa“. O lançamento estava previsto para junho, mas acabou ficando para outubro, para esperar passar a onda das Olimpíadas.

E teatro? “Já tenho o projeto. Vou protagonizar ‘Boca de Ouro’, do Nelson Rodrigues, dirigido pelo Gabriel Vilela, com quem fiz ‘Macbeth’, de Shakespeare, e ‘Vestido de Noiva’, também do Nelson. Está em fase de captação. O problema é que ninguém está captando nada hoje em dia, nessa crise. Estou planejando retomar isso no fim do ano, início do ano que vem”.

Marcello Antony || Créditos: André Schiliró / Revista PODER

Enquanto isso, ficar parado? Claro que não. Marcello está com uma novidade das mais bacanas: pela primeira vez, ele vai se arriscar como empresário. “A Carolina [Villar, mulher dele] está mais no comando e eu, na retaguarda: vamos abrir uma hamburgueria no polo gastronômico da Barra da Tijuca, ali na rua Olegario Maciel [Rio de Janeiro]. Vai ser pequenininha, do tamanho da nossa passada. E meio caribenha, jamaicana, com reggae tocando – um clima muito gostoso. Fica perto da praia e matamos vários coelhos com essa cajadada: a Carolina saca muito de gastronomia, vai ser a chef, e estamos cheios de adolescentes em casa. Os mais velhos já pegam onda, pedem prancha de aniversário e curtem o Gabriel Medina…  E vai ter essa ambientação com o universo do surfe. Mas eu, pra falar a verdade, pegava no máximo jacaré quando era novo”.

“Já estamos em obra e esperamos inaugurar em julho, a tempo de aproveitar o movimento das Olimpíadas. A burocracia é complicada até pra botar letreiro, toldo, pra ter mesa fora, para o exaustor. Tudo tem que ver com a prefeitura. É muito difícil ser honesto, todo esse operacional. Mas gosto de fazer tudo certinho”. O primeiro sanduíche é nosso e ninguém tasca! Boa sorte, Marcello. (Por Michelle Licory)

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