Clicadas por Maurício Nahas nas cidades Guilin e Xi’an, na China, em agosto de 2009, as cenas destes casamentos encantam pela riqueza dos rituais típicos. No país por conta do projeto “Trilogia Vermelha”, iniciado em 2005, ele diz ter chegado até ali por uma feliz coincidência. “Acredito na sincronicidade junguiana [conceito de Jung para definir acontecimentos não por relação causal e, sim, por significado ou ‘coincidência significativa’]. O meu intérprete em Xi’an tinha um casamento de um amigo e me convidou”, conta ele. O projeto, que realizou ao lado de Paulo Mancini e Ricardo Barcellos, percorreu Cuba, Rússia e China, três países com regimes comunistas na época, para registrar imagens cotidianas que foram expostas na Pinacoteca do Estado (SP), em 2011, mas algumas ficaram guardadas no acervo de Nahas, agora aberto com exclusividade para J.P.
Por Maurício Nahas para a Revista J.P de junho
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