Publicidade
Luciano Huck entre os medalhistas Robson Conceição e Thiago Braz || Créditos: AgNews

Glamurama foi até a Casa do Time Brasil, na Barra da Tijuca, na noite dessa terça-feira, bater um papo com Thiago Braz e Robson Conceição, medalhistas de ouro no salto com vara e boxe, respectivamente. Claro que a gente perguntou para eles sobre a polêmica das vaias da torcida brasileira para nossos adversários nos estádios. Na final de Robson, seu oponente, o francês Sofiane Oumiha, ganhou até gritos de “uh, uh, vai morrer”. “O brasileiro é assim, e isso trouxe mais incentivo e motivação pra mim”, respondeu o lutador.

O também francês Renauld Lavillenie, que perdeu para Thiago, foi longe demais logo após a derrota. “Em 1936 [Olimpíadas de Berlim, durante o regime nazista], o público estava contra Jesse Owens [atleta negro]. Não víamos isso desde então. Não fiz nada para os brasileiros.” Renauld declarou que “as vaias foram o único problema”. “Nós costumamos ter ‘fair play.’” O que Thiago tem a dizer sobre isso? “Não achei legal as vaias, não é legal para o esporte, mas entendo o povo brasileiro, que estava torcendo por mim. Não tem como bloquear. Atrapalhou ele, sim, com certeza, mas ajudou a trazer a vitória para o Brasil, o que é mais importante.” Sobre ter aumentado o sarrafo… “É uma estratégia para desconfigurar o psicológico do adversário”. Que bom que deu certo! Colhendo os louros, Thiago contou que só teve uma hora e meia de sono desde a conquista – na última segunda-feira – até nossa conversa.

Todos os dois medalhistas de ouro aproveitaram os holofotes para chamar a atenção para a necessidade de investimento na formação dos atletas. “Quero que a emoção que eu senti lá dentro do ringue todos tenham a oportunidade de sentir. Na Bahia [terra dele], tem muitos talentos sem oportunidade”, disse Robson. “Minha infância foi humilde, mas minha mãe não deixou faltar o pão de cada dia. Fiz uma promessa: presentear minha filha, que faz aniversário nesta sexta-feira, com a medalha. A diferença do Robson das Olimpíadas passadas para essas é que antes eu tinha isso como um sonho, e agora como meta. Foi uma honra poder representar meu povo.” Sobre ter comemorado antes do resultado final ser anunciado… “Ah, já sabia que estava levando vantagem ao longo da luta”. (por Michelle Licory)

Thiago Braz e Robson Conceição || Créditos: AgNews

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Fiji, visitada por Harry e Meghan, volta ao mercado por US$ 78 milhões após um corte de preço. Com cerca de 800 acres, três villas, pista de pouso e amenidades raras, o imóvel figura entre os mais luxuosos do Pacífico. A infraestrutura completa e a associação ao casal real reforçam o apelo comercial da propriedade, que segue direcionada ao público de altíssimo padrão em busca de privacidade e exclusividade.
Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Kristen Stewart reacende o debate sobre gênero em Hollywood ao afirmar que atuar é, por natureza, um gesto “não-masculino” por exigir vulnerabilidade. Em entrevistas repercutidas por Yahoo News UK, The Guardian e The Independent, ela critica a diferença de tratamento entre homens celebrados por “profundidade emocional” e mulheres frequentemente rotuladas como “instáveis”. Stewart questiona o prestígio seletivo do Method acting e expõe como a indústria ainda opera sob padrões antiquados de masculinidade. Sua fala provoca desconforto justamente por revelar uma estrutura que já não se sustenta.

Instagram

Twitter