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Lia Paris || Créditos: Divulgação

Da Revista J.P

Lia Paris cresceu ouvindo Beatles, Stevie Wonder, Novos Baianos e toda a Tropicália na vitrola de seu pai. Depois de ser trapezista, se formar em moda e ter algumas bandas amadoras, a cantora e compositora entendeu que seu lugar era mesmo na música. Em bate-papo com a Revista J.P regado a Miller, ela conta um pouco de sua trajetória e inspirações.

Descoberta

Sempre cantei, tive bandas, mas não achava que era boa o suficiente ou que produzia um material realmente autêntico, que me fizesse ter coragem de confiar só nesse caminho. Até que decidi mandar as músicas do meu primeiro disco para análise de pessoas que confio muito – Arnaldo Antunes, Carlos Miranda e Marcelo Jeneci – e pedi para que eles fossem sinceros. O retorno foi bem positivo.

Ídolo

David Bowie é minha maior referência. Ele tinha uma personalidade camaleônica que eu me identifico muito. Acho que cada fase e momento da vida são como se fossem frames de diferentes filmes. Gosto de colocar para fora aquilo que estou sentindo não só pela música, mas também pelo visual, e assim eu me sinto mais compreendida.

Memória 

O show mais importante até agora da minha carreira foi o do Citibank Hall, quando abri para o Legião Urbana, este ano. Foi o maior palco, público e a maior troca de energia que eu já senti fazendo uma apresentação.

Universo

Estou no meio do projeto Lva Vermelha, que engloba um EP com quatro faixas, dois videoclipes e um show performático. A produção musical é de Daniel Hunt, que também assina comigo a música “Uncanny”. Gravamos um clipe no deserto da Califórnia, com o mood espacial que a letra traz.

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