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Palco do Municipal recebe premiação do cinema nesta terça-feira || Créditos: Vania Laranjeira

A 15ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro promete inovar na noite desta terça-feira. A premiação, que é a mais importante do cinema nacional, vai contar com 22 integrantes do projeto Damas, da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual do Município do Rio de Janeiro, como recepcionistas e assistentes de palco. Todas elas trans, foram escolhidas por Carlos Tufvesson. “É uma forma de mostrar que as trans são capacitadas como qualquer pessoa. Elas não querem estar inseridas somente no mercado artístico, inclusive porque muitas sequer têm dons artísticos. É a mesma coisa dizer que todo gay é cabeleireiro ou estilista. Não podemos falar de cidadania sem falar de empregabilidade”, explicou o estilista e coordenador especial de Diversidade Sexual do Rio ao Glamurama. Ele ainda será o responsável pelo figurino de todas as meninas. “Elas vão usar um tubinho preto à la Audrey Hepburn, bem chique”, antecipou.

Ao todo, serão 22 recepcionistas trans, 19 na entrada dos convidados e quatro no palco. O Damas é um programa da prefeitura do Rio que promove a inserção de travestis e transsexuais no mercado de trabalho. Carlos Tufvesson foi convidado para a empreitada pelo novo diretor artístico da premiação, Rafael Dragaud – foi ele quem reformulou o “Criança Esperança”.

Carlos Tufvesson escolheu meninas do projeto Damas para premiação no Rio || Créditos: Paulo Otero

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Com 14 indicações, “Que horas ela volta?”, de Anna Muylaert, lidera o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2016. Daniel Filho será o grande homenageado do evento, que acontece no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Oito filmes concorrem ao prêmio de Melhor longa-metragem de ficção, o mais aguardado da noite: “A história de eternidade”, “Ausência”, “Califórnia”, “Casa Grande”, “Chatô – O rei do Brasil”, “Que horas ela volta?”, “Sangue Azul” e “Tudo que aprendemos juntos”. Ao todo 31 produções estão indicadas em 25 categorias. “Que horas ela volta?”, de Anna Muylaert, é o líder de indicações (14), seguido de “Chatô – O rei do Brasil”, de Guilherme Fontes (12), e “Casa Grande”, de Fellipe Gamarano Barbosa (11).

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