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Mateus Solano entre Camila Queiroz e Vanessa Giacomo, suas colegas de elenco em "Pega Pega"
Mateus Solano entre Camila Queiroz e Vanessa Giacomo, suas colegas de elenco em “Pega Pega” || Créditos: Juliana Rezende

Mateus Solano é Eric Ribeiro – um empresário viúvo e bem sucedido – em “Pega Pega”, próxima novela das sete da Globo. “Por conta do trauma da perda da mulher, ele substituiu seu lado emocional pelo trabalho, que foi seu companheiro, o distraindo das grandes questões. Ele ganha muito dinheiro porque trabalha muito, comprando e vendendo empresas. E é assim que tem lidado com a vida: tudo é meio descartável. Eric acaba se distanciando até da filha, mas um grande amor vai lhe ensinar que mais importante que vender é manter”, resumiu o ator ao Glamurama.

Em tempo: essa mulher que ocupa esse coração é interpretada por… Camila Queiroz. “Uma fofa, estamos nos divertindo muito. E tem também a Vanessa Giácomo [que vive uma inspetora de polícia] , com quem eu fiz quatro novelas, um recorde, e o Marcos Caruso [dono do hotel que seu personagem compra, avô de Camila na trama], que acabou de me dirigir no teatro”.

Mateus já adiantou. “Eric vai ser preso, e mesmo que tenha sido injustamente, se incomodará com os privilégios na cadeia para quem tem grana. É bom a gente tocar nesse assunto…”. O crime é o roubo do dinheiro da venda do hotel. “Marcelo Serrado [o Malagueta na história, que trabalha como concierge] é que é o grande vilão, o mandante, os outros envolvidos são apenas induzidos a participar”. Será que o eterno rei dos memes, intérprete do malvado Felix de “Amor à Vida”, preferia esse papel? “Vilão faz sucesso porque diz tudo que a gente não pode dizer, joga toda sua raiva nas pessoas, tem uma liberdade que outros personagens não têm”.

O ator respondeu qual o limite de sua ambição. “O outro. Assim como tudo que a gente faz em benefício próprio, o limite é sempre o próximo”. Ok, e o que Mateus faria com 40 milhões (valor roubado na novela)? “Eu? Compraria um teatro. Seria um centro cultural com aulas para comunidades. Sem cultura a gente é bicho, como todos os outros”. (por Michelle Licory)

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