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Coleção de outono/inverno 2017 da Jimmy Choo clicada por Theo Wenner || Créditos: Divulgação

Transição bilionária foi anunciada na manhã desta terça-feira no mercado: a compra da Jimmy Choo pela Michael Kors pelo valor de US$ 1,2 bi, que dá cerca de R$ 3,7 bilhões (em cash). Uau. Desde que foi colocada à venda em abril desde ano, a empresa britânica estava na mira de vários compradores. Famosa por seus sapatos, ela conta também com uma gama relevante de produtos de luxo como bolsas e óculos de sol, mas viu suas vendas caírem nos últimos anos.

Sobre a aquisição, Michael Kors, diretor criativo e presidente da marca americana que leva seu nome, falou em comunicado oficial: “Admiramos o estilo glamuroso e a natureza inovadora dos designs da Jimmy Choo. Estamos ansiosos para receber a Jimmy Choo em nosso grupo de luxo.” Com o acordo, a Jimmy Choo para a ser totalmente controlada pela marca americana.

O plano de venda teve como suporte a principal acionista da Jimmy Choo, a JAB Holdings, que pertence à bilionária família alemã Reimann. Entre os benefícios esperados com a aquisição estão a oportunidade de aumentar as vendas da Jimmy Choo assim como a variedade de produtos, incluindo maiores investidas na linha masculina da marca.

A marca foi co-fundada pelo sapateiro da Malásia Jimmy Choo, e pela ex-jornalista de moda Tamara Mellon, em 1996. Rapidamente tornou-se queridinha de famosos, tendo em sua clientela nomes como Beyoncé, Emma Stone e Kate Middleton. Ao longo dos anos, a marca passou por uma série de donos. Em 2006, Tamara Mellon deixou o negócio para lançar sua própria linha de roupas. Em 2014, Jimmy Choo foi listada na bolsa de valores de Londres. Naquele momento, a JAB já era a principal acionista.

Coleção de outono/inverno 2017 da Jimmy Choo clicada por Theo Wenner || Créditos: Divulgação

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