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Foto: Ilustração Istock

Por José Rubens D’Elia* para a Revista PODER de julho 

Sem essa de miojo mole! Cada vez mais a neurociência vem decodificando os mistérios do cérebro, essa máquina fantástica que comanda o corpo e está sempre à disposição para melhorar nosso desempenho em qualquer área que se pense. Até alguns anos essas informações ficavam restritas a um grupo seleto de cientistas. Hoje, qualquer pessoa pode não só compreender seu funcionamento como tem condições de acionar os gatilhos capazes de aumentar a capacidade cerebral.

Já se sabe, por exemplo, que o cérebro é movido a novidades e desafios. Isso quer dizer que o simples fato de mudar diariamente a maneira como realizamos nossas atividades funciona como um senhor exercício para a cabeça. Ou seja, sair da mesmice e pensar em soluções diferentes para os problemas de sempre, quebrar paradigmas e se reinventar o tempo todo faz bem para o cérebro. Além das coisas novas, a massa cinzenta também se estimula e se desenvolve com desafios complexos e é capaz de se reorganizar à medida que enfrenta as demandas diárias. Isso é o que se chama de plasticidade cerebral, a capacidade de interagir com o ambiente e de se modificar, criar novas células, algo que irá perdurar a vida inteira.

Da mesma forma que os músculos precisam de exercícios para manter o tônus, o cérebro também precisa de estímulos constantes. Ao trazer a questão da plasticidade cerebral para a ótica do treinamento psicofísico, podemos vislumbrar um novo leque de possibilidades para a mente e para o corpo. Por isso, a palavra de ordem é experimentar. Faça isso sem qualquer medo de errar e com a convicção de que seu cérebro vai corresponder. O corpo, por consequência, também vai, e isso o levará a um patamar diferenciado de desenvolvimento e consecução de metas.

*José Rubens D’Elia é fisiologista e treinador psicofísico de pilotos, atletas profissionais, empresários e executivos. Diretor da Pilotech – Clínica de Performance de Pilotos, em São Paulo

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