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Pierre Bergé || Créditos: Getty Images
Pierre Bergé || Créditos: Getty Images

O empresário e mecenas das artes francês Pierre Bergé morreu nesta sexta-feira, aos 86 anos, em sua casa em Saint Remy de Provence, no sudeste da França. Ele sofria de miopatia, uma doença muscular que limitava seus movimentos e nos últimos anos o obrigou a usar uma cadeira de rodas. Ex-companheiro e sócio de Yves Saint Laurent na grife que leva o nome do estilista, Bergé estava casado desde março com o paisagista americano Madison Cox, com quem presidia a Fundação Bergé-Saint Laurent.

A entidade deverá inaugurar nas próximas semanas dois novos museus dedicados ao legado de Saint Laurent – um em Paris e outro em Marrakech, no Marrocos. Bergé estava afastado dos negócios na moda desde a venda da YSL para o grupo PPR, atual Kering, em 1999. Depois da morte de Saint Laurent, em 2002, ele passou a se dedicar integralmente à filantropia e realizou, em 2009, um leilão de obras de arte e objetos pessoais do estilista que rendeu mais de US$ 484 milhões (R$ 1,5 bilhão), até hoje um dos maiores valores na história do mercado de vendas no martelo.

A maior parte do dinheiro foi investida por ele em causas ligadas à cultura e educação na França e no Marrocos. Amigo de longa data de Bergé, que no cinema foi vivido pelo ator francês Jéréme Renier no elogiado “Saint Laurent” (2014), o ex-ministro francês da Cultura Jack Lang divulgou uma nota na qual o chama de “fabuloso mecenas, filantropo, esteta insaciável, empresário genial, homem de cultura e de todas as paixões”. (Por Anderson Antunes)

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