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Kenneth Cole e Harvey Weinstein || Créditos: Getty Images
Kenneth Cole e Harvey Weinstein || Créditos: Getty Images

Chairman da amfAR há mais de 13 anos, Kenneth Cole acredita estar sendo vítima de um complô formado contra ele por outros quatro membros do conselho que gere a fundação dedicada à pesquisa sobre a AIDS e que querem a saída dele do cargo. O caso remonta ao último leilão beneficente que a amfAR organizou durante o Festival de Cannes, que contou com a presença de famosos como Leonardo DiCaprio e Kendall Jenner.

Entre os itens vendidos no martelo havia vários vestidos de grife doados pelo produtor Harvey Weinstein, casado com a sócia da Marchesa, Georgina Chapman, e arrematados pelo total de US$ 900 mil (R$ 2,8 milhões). E segundo o estilista, ficou combinado que dois terços desse valor iriam para o American Repertory Theater, com o qual ele é envolvido, e o restante para a ONG ART at Harvard, que devia dinheiro para Weinstein e outros investidores.

Vincent Roberti, Arlen Andelson, Jonathan Canno e Mervyn Silverman – os quatro conselheiros da amfAR em questão – afirmam que o acordo foi firmado sem o consentimento deles ou qualquer outro tipo de formalidade necessária nessas ocasiões, e decidiram apelar ao procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman, para que ele force a saída de Cole do comando da entidade, cuja sede fica na cidade.

Cole, no entanto, conta com o apoio de pelo menos outros 14 membros do conselho da amfAR, entre eles o cantor Harry Belafonte e a professora de artes da New York University Diana Taylor, além de ter sido declarado inocente em uma investigação interna sobre o bafafá conduzida pelo escritório de advocacia americano Gibson Dunn. Já Weinstein, que é parte interessadíssima na história, nem sequer tem atendido o telefone ultimamente. (Por Anderson Antunes)

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