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Judith Butler || Créditos: Reprodução
Judith Butler || Créditos: Reprodução

Protagonista de uma das polêmicas da semana no universo das artes no Brasil, Judith Butler acredita que todo o bafafá em torno de seu nome não passou de um mal entendido. Pra quem não acompanhou o caso, a filósofa americana – que desembarca nesta semana no Brasil – foi alvo de uma petição online que já conta com mais de 300 mil assinaturas e cujo objetivo é bloquear sua entrada no país.

O motivo? Considerada uma das maiores especialistas em questões “queer”, Judith vai participar entre os dias 7 e 9 de novembro do seminário “Os Fins da Democracia”, no SESC Pompeia, e causou a ira de muitos conservadores que acreditaram que o evento seria para debater temas como a ideologia de gênero, a especialidade dela, mas parece que a história é outra…

“Sou a principal integrante de uma equipe que reúne pessoas que trabalham no campo da teoria crítica e apenas convidei estudiosos de outras partes do mundo para discutir democracia. Isso está claro no site do SESC”, Judith disse ao Glamurama por e-mail, reiterando que é apenas a organizadora do seminário. “Não vou dar palestra nenhuma e muito menos falar sobre gênero. Até gostaria de entrar em contato com os autores da petição pra explicar isso a eles”.

Mais conhecida por esses lados como a autora do best-seller “Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade”, uma das bíblias do feminismo moderno, ela é professora de literatura e teoria crítica da University of California e está lançando uma nova obra sobre um outro tema, igualmente polêmico: “Caminhos Divergentes – Judaicidade e Crítica do Sionismo”, na qual não poupa à criação do Estado de Israel em textos baseados em diálogos que teve com colegas. (Por Anderson Antunes)

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