Publicidade
Mike Nichols e Richard Avedon || Créditos: Getty Images
Mike Nichols e Richard Avedon || Créditos: Getty Images

Escândalo no mundo das artes americano: um novo livro que chega às livrarias do hemisfério norte no próximo dia 21 traz a revelação de que o top fotógrafo Richard Avedon, cuja bissexualidade foi confirmada no ano passado, teve um relacionamento secreto que durou em torno de dez anos com o diretor e produtor de cinema Mike Nichols. É bom frisar que ambos já morreram – em outubro de 2004 e novembro 2014, respectivamente – e que Nichols, responsável por filmes como “O Diabo Veste Prada”, também teve casos com beldades como Carrie Fisher, Candice Bergen, Gloria Steinham e até Jackie Kennedy, e era casado desde 1988 com a jornalista Diane Sawyer, sua quarta mulher.

Intitulada “Avedon: Something Personal”, a obra foi escrita por Norma Stevens, que por anos trabalhou com Avedon, e pelo jornalista Steven M. L. Aronson, e inclui ainda outros detalhes sobre a vida pessoal do fotógrafo, que viveu um casamento de mais de cinco décadas com Evelyn Franklin, morta meses antes dele em 2004. Algumas cópias foram distribuídas para um público selecionado em um almoço que aconteceu nesta quarta-feira, em Nova York, portanto nos próximos dias muitos outros segredos deverão vir à tona.

Produzido pela editora Spiegel & Grau, o livro da dupla Stevens e Aronson foi mantido longe dos radares da mídia até agora, principalmente porque coloca no papel a opinião de Avedon sobre muitos famosos. Eis os exemplos: para ele, Anna Wintour era “uma mistura gelada em forma de pessoa”, enquanto Lauren Hutton era “fanática” e a socialite Marella Agnelli, a viúva de Gianni Agnelli (o industrial italiano por trás da Fiat) “parece um avestruz, uma girafa”. Eita! (Por Anderson Antunes)

O livro escrito por Norma Stevens e Steven M. L. Aronson || Créditos: Divulgação

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter