Publicidade
Theresa May e Damian Green || Créditos: Getty Images
Theresa May e Damian Green || Créditos: Getty Images

Os escândalos sexuais que estouraram em Hollywood nos últimos meses já causam efeitos no mundo inteiro, inclusive no Parlamento britânico. Um levantamento divulgado nessa quinta-feira, e encomendado no embalo das polêmicas envolvendo Harvey Weinstein e outros grandes nomes do showbiz americano, apontou que um em cada cinco funcionários do Palácio de Westminser já sofreu assédio sexual ou testemunhou algo do tipo no ambiente de trabalho, e isso só no último ano.

O estudo contou com a participação de 1.377 pessoas, e 39% deles disseram ainda que foram alvos de cantadas inadequadas ou algum tipo de bullying sem necessariamente envolver investidas sexuais. Os números revelaram ainda que entre as mulheres que trabalham no Parlamento o problema é mais sério: 45% delas afirmam terem sofrido assédio, enquanto entre os homens esse índice é de 35%.

A pedido da primeira-ministra Theresa May todos os dados colhidos serão debatidos no fim do mês tanto na Câmara dos Lordes quando na dos Comuns. A política declarou guerra aos predadores sexuais em novembro, logo depois que um de seus principais assessores, Damian Green, renunciou ao alto cargo que ocupava mediante evidências de que mantinha fotos pornográficas em seu computador de trabalho. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Escândalo de apostas abala a NBA e coloca holofotes sobre o círculo de LeBron James

Escândalo de apostas abala a NBA e coloca holofotes sobre o círculo de LeBron James

Escândalo de apostas ilegais atinge a NBA, com a prisão de Terry Rozier, Chauncey Billups e Damon Jones por uso de informações privilegiadas em esquemas de apostas e jogos de pôquer fraudulentos. Embora LeBron James não seja investigado, seu nome surgiu em mensagens entre os acusados, ampliando o impacto do caso. A crise levanta dúvidas sobre a integridade da liga, que nos últimos anos se aproximou do mercado de apostas esportivas, e reacende temores de manipulação semelhantes ao escândalo de 2007.
Petição contra Bad Bunny no Super Bowl expõe divisões culturais nos EUA

Petição contra Bad Bunny no Super Bowl expõe divisões culturais nos EUA

A escolha de Bad Bunny para o show do intervalo do Super Bowl LX gerou uma petição com mais de 60 mil assinaturas pedindo sua substituição pelo cantor country George Strait. A polêmica revela divisões culturais nos Estados Unidos e reforça a relevância global do artista porto-riquenho, símbolo de uma nova era do pop multicultural.

Instagram

Twitter