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Carro do Lyft com o famoso bigodinho rosa que é o símbolo do app || Crédito: Getty Images
Carro do Lyft com o famoso bigodinho rosa que é o símbolo do app || Crédito: Getty Images

Enquanto o Uber acumula polêmicas, o Lyft – seu principal concorrente nos Estados Unidos – cresce a passos largos. Nessa segunda-feira o aplicativo de transporte urbano cofundado por Logan Green e John Zimmer divulgou os dados referentes ao resultado financeiro que teve no ano passado e os números são de impressionar: a receita total no período chegou a US$ 1 bilhão (R$ 3,25 bilhões), 168% a mais do que nos doze meses anteriores.

Por falar no Uber, seu ex-CEO e cofundador Travis Kalanick anda mais animado do que nunca desde que foi expurgado da liderança do app, em meados do ano passado. Tanto que ele resolveu investir no setor imobiliário dos Estados Unidos e até criou um fundo para isso, o “10100” (lê-se “ten one-hundred”), no qual deverá aplicar boa parte da fortuna de US$ 5 bilhões  (R$ 16,2 bilhões) que acumulou até hoje.

No começo do ano, aliás, Kalanick vendeu um terço de sua fatia no Uber por cerca de US$ 1,4 bilhão (R$ 4,5 bilhões), e na época muita gente especulou o que ele pretendia fazer com a bolada. Ninguém nunca duvidou, no entanto, que mais cedo ou mais tarde o controverso executivo bilionário ensaiaria um ressurgimento das cinzas. Até porque a carreira dele sempre foi repleta de altos e baixos, e entre um e outro ele ajudou a criar uma das startups de maior sucesso de todos os tempos. (Por Anderson Antunes)

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