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Martin Scorsese || Créditos: Getty Images
Martin Scorsese || Créditos: Getty Images

Problemas à vista para Martin Scorsese. Atualmente dirigindo o aguardadíssimo “The Irishman”, o filme mais caro de toda a carreira dele, o diretor americano estourou – e muito – o orçamento da superprodução estrelada por Robert De Niro e Al Pacino. Baseado na história real de Frank Sheeran (intepretado por De Niro), o ex-líder sindical de origem irlandesa que foi acusado de envolvimento com a máfia nos anos 1950 e participou de um plano que culminou com o assassinato do também líder sindical Jimmy Hoffa, vivido por Pacino, o longa deverá ser lançado em 2019 pela Netflix, e tinha previsão de consumir no máximo US$ 125 milhões/R$ 407 milhões. Isso sem contar os US$ 105 milhões (R$ 341,9 milhões) desembolsados pela gigante do streaming pelos cachês do trio estrelado.

O problema é que o custo total da obra cinematográfica bateu em US$ 175 milhões (R$ 569,8 milhões) nos últimos dias, um aumento de 40% em relação ao que foi inicialmente programado. E olha que ainda falta muita coisa a ser feita, como por exemplo a trilha sonora, que por regra consome dezenas de milhões de dólares, e alguns efeitos especiais caprichados, já que De Niro deverá aparecer com 30 anos (o ator completa 75 anos em agosto) em algumas cenas.

Parece até que o pessoal da Netflix já designou um profissional cuja tarefa será a partir de agora controlar a mão aberta de Scorsese, lembrando que a empresa geralmente terceiriza projetos dessa magnitude e repassa para suas contratadas a verba necessária para entregar tudo pronto. A tarefa está nas mãos da Sikelia Productions e da TriBeCa Productions, esta último sendo a produtora que o astro de “Touro Indomável” fundou com a sócia Jane Rosenthal em 1989.

Além do recorde financeiro, “The Irishman” também é o filme de Scorsese que mais tempo levou para ser gravado, somando 106 dias nos sets de filmagens até o fim da semana passada. É um dia a mais do que “A Invenção de Hugo Cabret”, que ficou pronto em 105 dias e até então era o trabalho mais longo dele atrás das câmeras. Ao menos a boa notícia é que a aventura que estreou nos cinemas em 2011 foi aclamada pela crítica especializada e ainda recuperou com folga os mais de US$ 100 milhões que consumiu com a venda de ingressos. (Por Anderson Antunes)

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