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Não há quem resista ao chocolate. Pode ser o branco, ao leite, crocante, com nozes ou avelã || Créditos: Reprodução
Não há quem resista ao chocolate. Pode ser o branco, ao leite, crocante, com nozes ou avelã || Créditos: Reprodução

A Páscoa é a época mais doce do ano e o período em que as tentações estão por todos os lados. É possível aproveitar o período sem deixar de comer ovos de chocolate. Mas para isso a opção deve ser por chocolates menos calóricos, como o amargo, que traz alta concentração de cacau, um poderoso antioxidante. Glamurama conversou com Francisco Tostes, endocrinologista e Claudia Marçal, dermatologista e para saber o que pode e o que é melhor evitar. Anota aí:

Chocolate X Acne

A principal dúvida com relação aos chocolates é se causam ou não acne. De acordo com a médica, o cacau em si é um alimento extremamente benéfico e a sua concentração não está relacionada ao surgimento ou piora da acne, pelo contrário: esse ingrediente é um aliado da saúde e da pele. “Ele é um poderoso antioxidante e ajuda a promover luminosidade e hidratação. O cacau contém flavonoides, que são fitonutrientes com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Eles [flavonoides] auxiliam na proteção aos danos dos raios UV, prevenindo as rugas e combatendo os radicais livres que ajudam a deixar a pele mais brilhante e saudável”, afirma a dermatologista. Portanto, que fique bem claro: o cacau não causa espinhas. O problema está no açúcar e nas gorduras do chocolate.

Chocolate amargo

Chocolates com mais de 50% de cacau fornecem benefícios antioxidantes dos flavonoides do cacau e podem ser ricos em vitamina C, vitamina E, cálcio, fósforo, ferro, potássio e sódio. “De forma geral, o amargo tende a ser uma boa opção – com menos quantidade de carboidratos e açúcar, que ajuda a combater doenças cardiovasculares, tem ação antioxidante e anti-inflamatória. Além disso, as versões deste chocolate com oleaginosas trazem mais benefícios e nutrientes, principalmente para pacientes com pele seca”, diz. Atenção à dose: 30g ao dia é o recomendado – portanto um ovo de chocolate pode ser consumido, em média, em uma semana.

Evitar

“O ideal é evitar os chocolates ao leite e branco, que possuem mais gordura e açúcar, ambos envolvidos com o processo de inflamação e aceleração do envelhecimento da pele”, explica. Pacientes de pele oleosa devem evitar esse tipo de chocolate principalmente se tiver amendoim e castanhas, que trazem mais gorduras saturadas para a pele e as glândulas serão as responsáveis por excretar este acúmulo.

Consumo diário

Não temos uma recomendação diária, ela varia de acordo com cada indivíduo e seu gasto energético. Alguns estudos que usam o chocolate 70% cacau para verificar os benefícios na saúde cardiovascular utilizam uma quantidade em torno de 40g. Vale lembrar que o principal benefício do chocolate é proveniente do cacau sendo assim, os que possuem maior quantidade são mais indicados.  Além disso, o chocolate possui uma alta quantidade calórica, e seu excesso pode não ser interessante para um processo de emagrecimento, por exemplo.

Açúcar todo dia
O açúcar, assim como os carboidratos consumidos numa quantidade maior que a necessária, pode levar ao aumento excessivo da glicose, insulina e até mesmo colesterol e triglicerídeos, podendo ocasionar a um quadro de resistência de insulina, diabetes e doenças cardiovasculares.

Opções de chocolates

O mercado já disponibiliza diversas opções saudáveis, como chocolate à base de whey protein e com pelo menos 70% de cacau. Estes possuem uma boa quantidade de fibras e zinco, por exemplo, que são essenciais para dieta diária. O chocolate meio amargo faz bem ao coração e melhora o fluxo sanguíneo. A chef pâtissier Carolina Sales criou em 2015 a sua linha fit, com diversas opções de produtos veganos, sem açúcar, sem glúten, sem lactose. Isabela Akkari também aposta em doces saudáveis, artesanais, sem glúten, sem lactose e sem refinados.

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