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Aos 51 anos – 30 deles na TV, nos palcos e no ci­nema –, Marcelo Serrado acumula dezenas de personagens céle­bres na carreira. Mas até atingir a maturidade como ator o caminho foi difícil.

“Eu era muito inexperiente quando comecei. Tinha muita vocação para o que eu queria, mas não tinha mui­ta ideia de como chegar ao lugar que achava que seria in­teressante como ator”, diz. “Errei muito no começo da carreira, tanto que vejo coisas hoje e falo: ‘Nossa!’. Com isso, fui me aprimorando para me tornar um ator mais interessante e melhor aos meus olhos.”

Agora, Serrado consegue passear com desenvoltura pelos personagens do maior dramaturgo da história. “É uma peça interessantíssima. São grandes vilões, perso­nagens fortes, icônicos, que estão no nosso inconscien­te de uma certa maneira. Todo mundo bebe um pouco de Shakespeare, a gente entende mais a alma humana.”

Marcelo Serrado como Carlos Eduardo de “Velho Chico”

Na TV, o elenco de personagens vividos pelo ator é ex­tenso – alguns dos mais célebres são, aliás, vilões. Nu­ma seleção rápida de nomes inesquecíveis, ele recorda o delegado Nogueira e Bruno Vilar, respectivamente das novelas Vidas Opostas (2006) e Poder Paralelo (2009), ambas da Rede Record. “Velho Chico [novela de 2016 da Rede Globo] foi muito legal também. Carlos Eduardo era um vilãozão maluco. A última novela, Pega Pega [de 2017, quando interpretou o vilão Malagueta], também adorei bastante fazer.”

Mas foi o refinado mordomo Crô, de Fina Estampa (2011), novela de Aguinaldo Silva, o maior fenômeno de popularidade da carreira do ator. O personagem já ren­deu um filme próprio, lançado em 2013, com continua­ção marcada nos cinemas para julho.

Além do lançamento de Crô em Família, Marcelo Ser­rado tem agenda cheia para os próximos meses. Ele está escalado para uma novela das 9 de Aguinaldo Silva, atua em A Noviça Rebelde: o Musical e ainda tem outro filme em sequência.

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