Publicidade
Beyoncé e Jay-Z no clipe de “Apeshit”, gravado no Louvre || Créditos: Reprodução

Em 2014, Beyoncé, Jay-Z e Blue Ivy, primogênita do casal, fecharam o museu do Louvre para um tour privado. Quatro anos depois e o casal volta a ter o museu só para eles, mas como donos do pedaço e não como visitantes. A instituição de arte mais famosa do mundo foi palco para a gravação de de “Apeshit”, faixa do CD “Everything is Love”, criado em parceria pelo casal. Quatro dias se passaram desde o lançamento e a turma segue impactada e repercutindo o que viu.

Bastidores: o casal visitou o Louvre em maio para expor as ideias para o clipe à direção do museu. “Os prazos eram muito apertados, mas o Louvre foi rapidamente convencido porque a sinopse mostrava uma verdadeira ligação com o museu e suas obras de arte”, falou porta-voz do Louvre ao site “Vulture”. Em 2017, a casa da Monalista e da Vênus de Milo foi palco de cerca de 500 ativações para entretenimento, entre filmes, TV e projetos musicais. Segundo o “New York Times”, para ter alugar um espaço entre as impressionantes galerias do museu é preciso desembolsar US$ 17,5 mil (R$ 65,5 mil), uma quantia irrisória para os Carters.

No vídeo de seis minutos dirigido por Ricky Saiz e que já ultrapassou a marca de 23 milhões de views no Youtube, o casal usa 13 figurinos diferentes, todos com styling assinado por Zerina Akers e June Ambrose, e que dialogam com as obras destacadas na cena. Abaixo, Glamurama faz um raio-x do que Bey e Jay-Z usaram. Touché!

ESPELHADOS
Na imagem mais divulgada (acima), Beyoncé e Jay-Z posam em frente à Mona Lisa, de Da Vinci, com ternos em tons pastel. O de Bey, de seda rosa, foi criado por Peter Pilotto. Já o do rapper é um Dries Van Noten de quatro botões verde menta. O incrível conjunto de colar e brincos são da joalheria francesa Messika e somam mais de 100 quilates de diamantes.

Beyoncé e Jay-Z no clipe de “Apeshit”, gravado no Louvre || Créditos: Reprodução

OSTENTAÇÃO
Neste outro momento de forte impacto visual Jay-Z veste outro costume Dries Van Noten e loafer Gucci, enquanto a cantora vai de look com referência barroca da Versace da cabeça aos pés.

Beyoncé e Jay-Z no clipe de “Apeshit”, gravado no Louvre || Créditos: Reprodução

REQUEBRANDO 
Para performance com suas bailarinas em frente à obra “A Coroação de Napoleão”, de Jacques-Louis David, a diva escolheu sutiã e legging Burberry by Riccardo Tisci, e pés descalços.

Beyoncé e Jay-Z no clipe de “Apeshit”, gravado no Louvre || Créditos: Reprodução

$$$
O look mais poderoso do clipe é o vestido couture assinado por Stephane Rolland, avaliado em cerca de US$ 140 mil (R$ 535 mil), combinado a capa pregueada Alexis Mabille, compondo cena com a escultura Vitória de Samotrácia. Jay-Z usa Givenchy. 

Beyoncé e Jay-Z no clipe de “Apeshit”, gravado no Louvre || Créditos: Reprodução
TOQUE DE MODERNIDADE
Em cena gravada em frente à Grande Esfinge de Tânis, a cantora apostou no couro da marca MCM x Misa Hylton com bota over the knee conceitual da marca parisiense Y/Project. Jay-Z arrasou de Alexander McQueen.
Beyoncé e Jay-Z no clipe de “Apeshit”, gravado no Louvre || Créditos: Reprodução

FUNDO DO MAR
Já que um toque de fantasia nunca é demais quando se trata de Queen B, que tal o macacão todinho de pérolas criado pela Balmain de Olivier Rousteing, que também foi o responsável pelo figurino da musa no último Coachella, em abril?

Beyoncé e Jay-Z no clipe de “Apeshit”, gravado no Louvre || Créditos: Reprodução

OUTDOOR
Para o take rodado na parte externa do Louvre, Jay-Z surgiu com terno Gucci em total sincronia com a trama da pirâmide de vidro que aparece atrás.

Beyoncé e Jay-Z no clipe de “Apeshit”, gravado no Louvre || Créditos: Reprodução

VÊNUS DE MILO
Em frente à Vênus de Milo, uma das obras mais famosas do Louvre, Jay-Z aparece de terno John Galliano cor de rosa enquanto Beyoncé exibe suas curvas em um body que dá a impressão de estar nua, assim como a estátua.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter