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John Lennon e Mark Chapman || Créditos: Getty Images/Reprodução
John Lennon e Mark Chapman || Créditos: Getty Images/Reprodução

Pela décima vez desde 2000, quando se tornou elegível para liberdade condicional, Mark David Chapman – que marcou seu nome na história por ter assassinado John Lennon e chegou a ser retratado na telona por Jared Leto em “Capítulo 27” – deu entrada nos papéis para tentar sair da prisão nos arredores de Nova York onde cumpre pena perpétua pelo crime que cometeu em 1980. A revelação foi feita nesta segunda-feira com exclusividade pelo jornal americano “New York Daily News”, que há décadas acompanha o caso de Chapman, hoje com 63 anos, com especial atenção.

Nos Estados Unidos, assassinos famosos como ele raramente conseguem o benefício. Mas nos últimos tempos isso tem mudado, com juízes dando mais relevância ao comportamento desses detentos atrás das grades e deixando de lado a severidade das barbaridades que eles cometeram. Justamente por isso que, segundo o “Daily News”, desta vez Chapman terá chances reais de ser solto.

Da última vez que tentou a condicional, em 2016, ele alegou às autoridades que “havia encontrado Jesus” e citou seu trabalho com auxiliar administrativo na penitenciária onde está há quase quarenta anos como prova de que merece uma segunda chance, mas no fim acabou ouvindo um sermão do juiz que o atendeu na ocasião e que o lembrou de suas ações “premeditadas, egoístas e malignas”.

Chapman matou o líder dos Beatles na frente do prédio onde ele morava, o The Dakota, em Nova York, minutos depois de ganhar um autógrafo dele na cópia do álbum “Double Fantasy” que carregava e que o lendário músico tinha lançado semanas antes em parceria com Yoko Ono. Sua motivação teria sido, entre outras coisas, a polêmica declaração de Lennon de que ele e seus colegas de banda se tornaram mais famosos do que Jesus Cristo. Apesar de tudo isso, ele ainda continua recebendo visitas conjugais da mulher com quem casou 18 meses antes do episódio. (Por Anderson Antunes)

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