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Ruby Rose || Créditos: Getty Images
Ruby Rose || Créditos: Getty Images

Anunciada na semana passada como a nova intérprete da Batwoman em uma série sobre a heroína gay da DC Comics que está sendo preparada pelo canal americano “CW”, Ruby Rose não aguentou a pressão dos críticos contrários à sua escolha que se manifestaram no Twitter e, em razão disso, decidiu dizer adeus ao microblog. A atriz
australiana de 32 anos, que apareceu na terceira temporada de “Orange Is The New Black”, ficou particularmente chateada com o fato de que alguns deles não a aprovaram por acreditarem que não é lésbica (ela afirma ter saído do armário aos 12 anos).

“De onde é que surgiu esse movimento ‘Ruby não é lésbica portanto não pode ser a Batwoman’?”, Rose escreveu em seu último tuíte. “Isso é a coisa mais ridícula e engraçada que eu já li em toda a minha vida. Quer dizer que não me assumi [lésbica] tão cedo? E não passei os últimos cinco anos lutando [em Hollywood] por ser identificada como ‘gay demais’?”, completou, antes de deletar de vez sua conta no Twitter.

Ainda presente no Instagram – apesar de ter liberado os comentários em seus posts apenas para os donos dos perfis que segue – Rose fará história ao se tornar a primeira personagem assumidamente lésbica da DC a ter uma série de TV. Na atração, cuja estreia é prevista para dezembro, ela será a jovem idealista Kate Kane, que é “armada com uma paixão pela justiça social e um desejo de falar o que pensa”, segundo uma sinopse, e que finalmente tem a chance de abraçar seu destino para salvar Gotham City no desenrolar da trama.

“Estou muito emocionada, porque quando eu era criança nunca tive a chance de ver na TV alguém com quem pudesse me identificar, ainda mais uma heroína”, Rose disse recentemente sobre o novo trabalho. “Eu sempre tive esse negócio de dizer – ou melhor, de parafrasear o Oscar Wilde – que é sempre melhor ser quem você realmente é na
vida, porque todos os outros papeis já foram escalados. E também sempre sonhei em me transformar na pessoa que eu precisava ter visto quando era criança. E agora acho que consegui isso”. (Por Anderson Antunes)

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