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Mia e Dylan Farrow || Créditos: Getty Images
Mia e Dylan Farrow || Créditos: Getty Images

O livro que Dylan Farrow acabou de escrever, seu primeiríssimo, é um dos mais cobiçados por grandes editoras dos Estados Unidos. Nele, a filha de Mia Farrow e de Woody Allen aborda uma sociedade do futuro cujos líderes usam mágica para manipular a verdade e se perpetuar no poder. Trata-se, portanto, de uma obra de ficção bem diferente dos fatos abordados pelo irmão dela, o jornalista Ronan Farrow, na série de reportagens sobre os escândalos sexuais que chacoalharam Hollywood no ano passado e que ainda rendem polêmica.

Dylan, de 33 anos, está sendo assessorada pela agência literária Glasstown Entertainment na tarefa de encontrar alguém disposto a publicar a história, que recebeu o título de “Hush” (“Quietude”). E os interessados têm aparecido aos montes, sendo que outro dia uma editora dessas bem poderosas ofereceu a escritora iniciante nada menos que US$ 250 mil (R$ 1,01 milhão) de adiantamento, algo pouco comum na indústria de entretenimento.

A aposta de todos é que esse tipo de trama, que está em alta nos Estados Unidos, possa render ainda mais cópias vendidas se estiver associado a um nome famoso. Mas o grande sonho da maioria mesmo é criar uma boa relação com Dylan e, eventualmente, convencê-la a escrever sobre o drama da vida real que ela afirma ter vivido com Allen, a quem acusa há anos de ter sido o responsável pelos abusos sexuais que sofreu na infância – o cineasta nega e afirma que é tudo invenção da mãe dela. (Por Anderson Antunes)

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