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Ronan Farrow || Créditos: Getty Images
Ronan Farrow || Créditos: Getty Images

Um dos responsáveis pelas notícias que chacoalharam Hollywood no ano passado, e é claro que são das acusações de vários crimes sexuais feitas contra Harvey Weinstein por inúmeras mulheres que estamos falando, Ronan Farrow teria recebido ameaças de uma de suas chefes na rede americana de televisão “NBC” para não fazer nada que pudesse prejudicar a carreira do produtor quando ainda o investigava.

É isso que afirmam os repórteres Maxwell Tani e Lachlan Cartwright na última matéria bombástica sobre o caso, que publicaram na noite desta quinta-feira no site “TheDailyBeast.com”. Citando fontes anônimas, a dupla disse que Susan Weiner, que comanda o departamento legal da “NBC”, telefonou para Farrow e mandou que ele deixasse a história de lado para evitar maiores problemas – um porta-voz do canal negou veementemente essa versão.

Como se sabe, o filho de Mia Farrow e Woody Allen deu de ombros e mais tarde publicou tudo o que sabia a respeito do até então lado menos conhecido de Weinstein em uma reportagem de capa da revista “The New Yorker” que mais tarde lhe rendeu até um prêmio Pulitzer, o Oscar da imprensa. Farrow eventualmente rompeu relações com a “NBC”, para a qual atuava como colaborador.

Vale lembrar que desde meados de maio, e conforme Glamurama contou na época, o sentimento entre alguns executivos da “NBC” já era de medo por causa das possíveis revelações sobre eles que o jornalista poderá fazer em seu novo livro, intitulado “Catch and Kill” (“Pegar e Matar”, em tradução livre), e ainda sem previsão de lançamento. Na obra, Farrow tratará justamente das dificuldades que teve para dar o pontapé inicial do que viria a se tornar o #WeinsteinGate. (Por Anderson Antunes)

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