Publicidade
Jeff Bezos || Créditos: Getty Images
Jeff Bezos || Créditos: Getty Images

Avesso a fazer grandes doações para campanhas de políticos, Jeff Bezos acaba de enviar um cheque de US$ 10 milhões (R$ 41,5 milhões) para a ONG sem fins lucrativos ou ligações com partidos políticos With Honor, que foi criada no ano passado com o único objetivo de ajudar veteranos de guerra a concorrerem a cargos legislativos nos Estados Unidos. Essa ideia está em alta no país, com muitos americanos acreditando que somente os ex-combatentes, em razão da disciplina e dos valores morais aos quais estão acostumados, podem restaurar a confiança da população em Washington e na política de maneira geral. É bom frisar que, assim como vários outros centros de poder do planeta, a capital americana anda com a popularidade em baixa.

A With Honor espera eleger pelo menos 20 nomes entre republicanos e democratas para a Câmara dos Representantes dos EUA nas próximas eleições de lá, marcadas para novembro, e para isso vai precisar de mais US$ 20 milhões (R$ 83,1 milhões) além da quantia doada pelo homem mais rico do mundo. Outros bilionários americanos famosos também já contribuíram para a causa, com destaque para os irmãos Alice e Jim Walton (herdeiros do Walmart), Howard Schultz (ex-CEO da Starbucks), Les Wexner (dono da L Brands, que inclui a Victoria’s Secret) e o megainvestidor Julian Robertson.

Bezos evita ao máximo colocar seu dinheiro em coisas que possam indicar suas preferências políticas, e mais recentemente tem se limitado a investir apenas naquilo que acredita ser fundamental para todos. No ano passado, por exemplo, o fundador e CEO da Amazon doou US$ 2,5 milhões (R$ 10,4 milhões) para os organizadores de uma campanha pró-casamento gay feita no estado de Washington, e outros US$ 33 milhões (R$ 137,1 milhões) em janeiro para um fundo filantrópico em prol de imigrantes ilegais latinos em idade escolar. Nesse último caso, ele afirmou mais tarde que colocou a mão no bolso em homenagem a seu pai, Miguel Bezos, que emigrou de Cuba para Miami aos 16 anos e viveu como refugiado durante um bom tempo até conseguir um green card. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Príncipe Andrew renuncia ao uso de títulos reais após novas pressões sobre caso Epstein

Príncipe Andrew renuncia ao uso de títulos reais após novas pressões sobre caso Epstein

O príncipe Andrew renunciou aos títulos reais, incluindo o de duque de York e o tratamento de Sua Alteza Real, com o consentimento do rei Charles III. A decisão ocorre após novas revelações no livro póstumo de Virginia Giuffre sobre o caso Epstein. Embora continue titular legal do ducado, Andrew se afasta de vez da vida pública, e sua ex-esposa, Sarah Ferguson, também deixará de usar o título de duquesa de York. A medida, vista como simbólica, reflete o esforço da monarquia britânica em preservar sua credibilidade e encerrar um dos capítulos mais controversos de sua história recente.
Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Advogados do grupo Lawyers for Israel enviaram uma carta à Netflix e à BBC acusando artistas e instituições do Reino Unido de promoverem um boicote ilegal contra o cinema israelense. O movimento, impulsionado pela campanha Film Workers for Palestine, pede a suspensão de parcerias com entidades israelenses durante a guerra em Gaza. Para os advogados, a ação viola leis antidiscriminação britânicas; já os apoiadores defendem o boicote como forma legítima de protesto. A polêmica divide a indústria e pode definir novos limites entre ativismo político e discriminação no entretenimento global.
Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter