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Gisele Bündchen || Créditos: Getty Images
Gisele Bündchen || Créditos: Getty Images

Ela é a única übermodel do planeta, uma das mais bem pagas da história, casada com um dos atletas mais gatos e famosos dos Estados Unidos… Capaz de amamentar com uma mão enquanto se prepara para uma sessão de fotos de lingeries e faz as unhas com a outra. Medita todos os dias às 5 da manhã e sua família é tão saudável que seus filhos nem querem doces durante o Halloween. Mesmo assim, Gisele Bündchen mostra que sua vida não é tão perfeita quanto parece.

Em seu novo livro de memórias, “Lessons: My Path to a Meaningful Life”, a modelo de 38 anos revela que certa vez lutou contra ataques de pânico e pensamentos suicidas. “As coisas podem parecer perfeitas para as pessoas que estão de fora, mas você não tem ideia do que realmente está acontecendo”, disse ela em uma entrevista para a revista People. “Senti que talvez fosse a hora de compartilhar algumas das minhas vulnerabilidades, e isso me fez perceber tudo o que eu passei.  Não mudaria nada, porque sou quem eu sou por causa dessas experiências.”

Criada em Horizontina, cidadezinha do Rio Grande do Sul, Gisele dividia as atenções com sua irmã gêmea e garante que não se sentiu muito especial durante a infância – até ser descoberta por um agente em um shopping em São Paulo aos 14 anos. Depois de um começo difícil na indústria da moda, com muitos ‘nãos’ por causa de seu nariz, considerado muito grande e os olhos, pequenos, Bündchen estreou na passarela em 1997 desfilando de topless para Alexander McQueen e firmando seu corpo sexy como o novo shape dos anos 90. Em 2000, ela conseguiu um contrato recorde de US$ 25 milhões com a Victoria’s Secret e começou a namorar Leonardo DiCaprio se tornando uma celebridade.

Leonardo DiCaprio e Gisele no tapete vermelho do Oscar

Essa ascensão tão rápida veio com uma crise de ansiedade. Depois de ter seu primeiro ataque de pânico durante um voo em 2003, Gisele desenvolveu medo de túneis, elevadores e outros espaços fechados. “Tinha uma posição maravilhosa na minha carreira, estava muito perto da minha família e sempre me considerei uma pessoa positiva. Não entendia por que eu estava sentindo isso. Sabia que não era certo me sentir mal”, contou ela. “Estava impotente. O mundo se torna cada vez menor e você não consegue respirar. É o pior sentimento que já tive.”

Quando os ataques de pânico começaram a acontecer até mesmo em sua própria casa, Gisele chegou a pensar em suicídio. “Tive a sensação de ‘se eu simplesmente pular do meu telhado, isso vai acabar, e eu nunca mais terei que me preocupar com esse sentimento’”. Após se consultar com um especialista, que prescreveu um ansiolítico, ela decidiu que não queria depender de medicação. “Ser dependente de algo parecia, na minha opinião, ainda pior, porque eu pensava: ‘E se eu perder essa [pílula]? Vou morrer?’”

Com  ajuda de médicos, ela começou a mudar seu estilo de vida. “Fumava muito, bebia uma garrafa de vinho e três frappucinos todos os dias”, conta a über, que hoje não come açúcar e se dedica à ioga e a meditação para combater o estresse. O novo momento incluiu repensar seus relacionamentos. Gisele se separou de DiCaprio em 2005. “Todo mundo que cruza nosso caminho é um professor, eles entram em nossas vidas para nos mostrar algo sobre nós mesmos”, finaliza ela que, desde  2009 é casada com Tom Brady e tem dois filhos, Vivian Lake e Benjamin. No Brasil o lançamento da autobiografia acontece no dia 15 de outubro pela editora BestSeller e com título em português “Aprendizados: Minha caminhada para uma vida com mais significado”. Para os ansioso a pré-venda já está disponível no site da Amazon por R$44,90.

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