Publicidade
Renato Goes em ensaio para a PODER || Créditos: Mauricio Nahas
Renato Goes em ensaio para a PODER || Créditos: Mauricio Nahas

Renato Goes, em cartaz no cinema com “Legalize Já”, é da turma dos atores que defende que a classe torne pública seu posicionamento político. “A internet deu voz e coragem para as pessoas se pronunciarem. Não avançamos nem um pouco da época em que o Planet Hemp surgiu até hoje e o filme é atual por causa disso. Os avanços não foram feitos, mas acho que hoje as pessoas que querem essa mudança estão em um número muito maior. A gente vê mais esse pedido, mas tem o outro lado, de quem gosta do retrógrado”.

E quem não se posiciona publicamente… “Os que são isentos se cegam, mas desses eu nem falo. Complicado é não se posicionar. Importante você falar num momento desses, tentar ter alguma voz e convencer. Vejo que a maioria das pessoas não tem noção do que está fazendo. Falar, comunicar… Isso é a única solução”.

Renato Goes em “Legalize Já”|| Créditos: Reprodução/ Instagram

A propósito, pegando carona no título do filme, Renato é a favor da legalização das drogas? “Temos que legalizar o amor, os corpos e os encontros. Legalizar a vida, tirar a prisão que está existindo… Fazer as pessoas se abrirem”. Nada de resposta sobre drogas.

Perguntamos sobre a novela. O ator está no elenco de “Órfãos da Terra”, trama para a faixa das seis de Thelma Guedes e Duca Rachid. “Estreia em março. Mais um trabalho com um tema legal: refugiados sírios e libaneses. Bom para o brasileiro também abrir mais os braços. Faço o Jammil, um cara do Líbano, braço direito de um sheik”. O personagem – protagonista – foge da guerra e vem para o Brasil. Julia Dalavia e Paula Burlamaqui também foram escaladas. (por Michelle Licory)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter