Publicidade
Sandra Day O’Connor || Créditos: Getty Images
Sandra Day O’Connor || Créditos: Getty Images

A notícia do dia nesta terça-feira nos Estados Unidos é uma carta aberta na qual a ex-juíza da Suprema Corte do país Sandra O’Connor revela ter sido diagnosticada com demência, “e provavelmente o mal de Alzheimer também”, como ela explica no texto em que anuncia sua retirada da vida pública. O’Connor, de 88 anos, foi a primeira mulher a integrar a mais alta corte americana, e participou de quase todas as decisões sobre questões polêmicas que chegaram aos juízes de lá entre 1981 e 2005, quando se aposentou.

Na carta endereçada a “amigos e aos compatriotas americanos”, O’Connor explica que ficou sabendo do diagnóstico há algum tempo e optou por dividi-lo com o mundo em razão dos questionamentos sobre suas atividades mais recentes que tem recebido das pessoas, e também porque ainda se considera apta a respondê-los. “Apesar de que o último capítulo da minha vida tem tudo pra ser desafiador, de forma alguma isso diminui a gratidão e o profundo apreço peças inúmeras bençãos que recebei até hoje”, ela escreveu na carta.

Ao longo de quase duas décadas, a magistrada aposentada dominou o noticiário dos EUA em várias ocasiões ao se posicionar junto com a maioria em casos icônicos decididos por 5 votos a 4, como a permissão para que um homem fosse aceito em uma escola de enfermagem só para mulheres do Mississípi e a determinação de que guerra ao terror durante o governo de George W. Bush não dava ao ex-presidente americano um “cheque em branco” para perseguir e prender suspeitos de terrorismo.

Viúvda desde 2009, quando perdeu o marido, John J. O’Connor II, depois de anos de uma batalha que ele travou contra o Alzheimer, O’Connor é formada pela Stanford University e já sobreviveu a um câncer de mama. Autora de vários livros, ela cunhou uma frase que tem sido bastante usada por políticos de todos os cantos nos últimos anos, que diz que “a discordância é um sinal de que o progresso está em andamento”. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Advogados do grupo Lawyers for Israel enviaram uma carta à Netflix e à BBC acusando artistas e instituições do Reino Unido de promoverem um boicote ilegal contra o cinema israelense. O movimento, impulsionado pela campanha Film Workers for Palestine, pede a suspensão de parcerias com entidades israelenses durante a guerra em Gaza. Para os advogados, a ação viola leis antidiscriminação britânicas; já os apoiadores defendem o boicote como forma legítima de protesto. A polêmica divide a indústria e pode definir novos limites entre ativismo político e discriminação no entretenimento global.
Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter