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Funcionários do Google em protesto realizado na semana passada. No detalhe, Bezos, o CEO da Amazon || Créditos: Getty Images/Reprodução
Funcionários do Google em protesto realizado na semana passada. No detalhe, Bezos, o CEO da Amazon || Créditos: Getty Images/Reprodução

A próxima revolução industrial pode estar começando a tomar forma, e nos bastidores de algumas das maiores empresas de tecnologia dos Estados Unidos. Glamurama explica: é cada vez maior o número de gigantes tech do país que enfrentam problemas com seus funcionários por causa dos programas de reconhecimento facial. O segmento envolve uma infinidade de questões e cresce a passos largos por lá, mas também gera muita polêmica.

E a última a enfrentar empecilhos nessa questão foi a Amazon, que acaba de vender um software do tipo para a agência governamental americana de controle de imigração, a Immigration and Customs Enforcement (ICE). Como emprega muitos filhos de imigrantes, a líder mundial em e-commerce já recebeu várias reclamações sobre o negócio, que para muitos pode representar um risco à privacidade e integridade física das pessoas.

Um grupo de “Amazonians” (como são chamados aqueles que dão expediente na Amazon) já até se reuniu e pretende contestar a venda na próxima reunião de conselho entre seus chefões, que acontece nas próximas semanas. Frise-se que o próprio Jeff Bezos, o cofundador e CEO da empresa, é descendente de cubanos que entraram nos EUA ilegalmente e só muito tempo depois conseguiram um green card.

No Facebook e na Alphabet, que também desenvolvem softwares de reconhecimento facial, a situação não é muito diferente. No caso da última, que é dona do Google, a revolta resultou em 20 mil de seus funcionários organizando um protesto global na semana passada. O consenso entre essa turma é que seus empregadores falam publicamente que pretendem tornar o mundo um lugar melhor de se viver, mas só querem ganhar dinheiro mesmo, custe o que custar. Ai ai… (Por Anderson Antunes)

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