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Sheryl Sandberg: acima dela, só Zuck || Créditos: Getty Images
Sheryl Sandberg: acima dela, só Zuck || Créditos: Getty Images

A briga entre o Facebook e George Soros acaba de ganhar mais um capítulo nesta sexta-feira com a revelação – feita pelo “The New York Times” – de que a número dois no comando do site Sheryl Sandberg mandou alguns de seus subordinados diretos olharem com lupa os investimentos do bilionário húngaro-americano depois que ele declarou, no Fórum Econômico Mundial deste ano, que o gigante das redes sociais e outras grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos deveriam ser reguladas por causa da “ameaça” que representam para a sociedade. O objetivo era encontrar possíveis negócios escusos que, caso revelados, o colocassem em maus lençóis junto ao público.

Na semana passada um representante de Soros já tinha acusado a empresa cofundada e presidida por Mark Zuckerberg de espionar seu patrão e de tentar destruir a reputação dele como represália pelo comentário, o que teria sido feito pela agência de investigações Definers, com a qual o Face cortou relações assim que o imbróglio começou a
ganhar grandes proporções. Na ocasião, no entanto, Zuck divulgou uma nota garantindo que ele e sua fiel escudeira não sabiam de nada envolvendo a Definers.

Soros, que é frequentemente associado aos temas de esquerda, agora estuda solicitar ao Senado dos EUA que abra uma investigação formal para apurar a suposta invasão de privacidade. Judeu, o megainvestidor também acredita que pode ter sido vítima de antissemitismo em razão das teorias conspiratórias a seu respeito que circulam livremente na internet e inclusive no Facebook, todas já devidamente identificadas como “fake news”. Se o pedido for atendido pelos senadores americanos, pode ser o começo de algo ainda mais grave para Zuck e companhia do que escândalo envolvendo a Cambridge Analytica, que ainda nem foi totalmente resolvido. (Por Anderson Antunes)

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