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Melody Hames e um dos cavalos que ela aparou || Créditos: Reprodução
Melody Hames e um dos cavalos que ela aparou || Créditos: Reprodução

Hairstylists que se tornam tão famosos quanto aqueles que buscam os serviços deles são comuns nos quatro cantos do mundo, mas a inglesa Melody Hames pode ser considerada um caso à parte. É que além de ter desenvolvido uma técnica toda especial para tratar as “madeixas” dos clientes que atende, a profissional tem um público alvo formando exclusivamente por… equinos!

Apelidada de “Barbeira de Cavalos” no Reino Unido, Hames se tornou uma sensação nas redes sociais graças aos designs de aparagem de pelos elaborados que faz em cavalos, pôneis, asnos e afins, e que dão a estes um aspecto mais “cool” e, principalmente, deixam os donos dos bichanos pra lá de estilosos cheios de orgulho.

Numa entrevista que deu para a “CNN” nessa semana, Hames contou que a ideia surgiu de uma necessidade: quando criança, ela tinha um pônei que sofria de uma doença genética que afetava o crescimento de seu pelo, e para contornar as falhas do pet começou a “desenhar” todos os tipos de forma sempre que precisava apará-lo.

Daí para que os vizinhos dela a procurassem para fazer o mesmo em seus animais foi um pulo, e diante da demanda o jeito foi se especializar na arte de transformar os corpos dos quadrúpedes em tela. “Tem sido uma jornada incrível, nunca imaginei que chegaria aonde cheguei”, ela disse no bate papo com a rede americana de televisão.

Hames já passou dois anos nos Estados Unidos dando cursos sobre a arte que criou e prestou serviços até para os regimentos de cavalaria oficiais de seu país, e inclusive “assinou” os símbolos nos pelos de um puro-sangue do exército britânico que roubou a cena durante a comemoração pelo centenário do armistício de 1918.

Seguidora da regrinha básica de que não vale dizer “não” para serviço algum, Hames certa vez foi contratada pelos pais de uma garota que sonhava em ver as patas traseiras de seus cavalos envoltas por correntes desenhadas na própria pelagem destes. “Foi a primeira vez que pensei, ‘será que dou conta?'”, ela lembrou. No fim, claro, deu tudo certo. (Por Anderson Antunes)

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