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Mark Zuckerberg || Créditos: Getty Images
Mark Zuckerberg || Créditos: Getty Images

A compra do Instagram pelo Facebook, em 2012, entrou para a história como uma das transações mais bem-sucedidas do mundo tecnológico. Mas por pouco não foi proibida pela Federal Trade Commission (FTC), o órgão de defesa concorrencial dos Estados Unidos, conforme consta em documentos oficiais revelados nesta semana no país. E o pepino agora é que o negócio corre o risco de ser revisado, conforme anunciado na última terça-feira pela FTC.

É que na época as autoridades americanas tiveram acesso a e-mails trocados entre executivos da rede social comandada por Mark Zuckerberg no quais eles falam abertamente que a aquisição do Insta, por US$ 1 bilhão (R$ 3,76 bilhões), serviria para “destruir a concorrência” de uma vez por todas. E apesar de não ter sido nomeado nas mensagens, o alvo da fúria corporativa era, claro, o Snapchat.

Como de fato o que acabou acontecendo foi justamente a perda de mercado do Snap no segmento dos aplicativos de troca de mensagens e fotos, sobretudo para os produtos do Face, o pessoal do FTC acredita que o momento é apropriado para rever todas as questões relativas ao assunto. Cerca de 17 advogados da entidade trabalham nisso, e eventuais multas bilionárias já são discutidas.

Outras gigantes do universo tech como a Alphabet, dona do Google, também estão na mira do FTC por motivos parecidos. Sob o ponto de vista estritamente financeiro, comprar o Instagram foi uma das melhores cartadas de Zuck e companhia, já que o app sozinho hoje tem um valor de mercado próximo dos US$ 100 bilhões (R$ 376,1 bilhões) e sozinho gerou receitas de US$ 9 bilhões (R$ 33,8 bilhões) para a matriz em 2018. (Por Anderson Antunes)

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