Publicidade
Roseanne Barr e Sara Gilbert || Créditos: Getty Images
Roseanne Barr e Sara Gilbert || Créditos: Getty Images

Em maio completa um ano que Roseanne Barr perdeu o empregão que tinha como estrela do revival de “Roseanne”, a sitcom dos anos 1990 que a consagrou como um dos maiores nomes da comédia nos Estados Unidos em todos os tempos, por causa de um comentário de teor racista que postou no Twitter e cujo alvo era Valerie Jarrett, uma respeitadíssima advogada americana que foi assessora de Barack Obama quando ele era o presidente do país (a comediante a comparou com um macaco).

Mas o tempo parece não ter sido um bom aliado da estrela caída, que em entrevista para o “The Washington Post” culpou a atriz Sara Gilbert, sua colega de elenco na extinta série, por ter criado a polêmica que lhe custou o job. O motivo? É que na época Gilbert ousou classificar o tuíte dela como “repugnante”, o que chamou ainda mais a atenção da imprensa e contribuiu para a polêmica. “Ela destruiu meu programa e minha vida com isso”, reclamou Barr no bate papo publicado nessa quinta-feira.

Em situação bem melhor, Gilbert está no ar desde outubro em “The Conners”, um spin-off de “Roseanne” que tem registrado bons índices de audiência e provavelmente terá uma segunda temporada confirmada em breve. O primeiro episódio da atração, aliás, abordou o funeral da personagem que Barr interpretava na original, que morreu de uma overdose de opioides depois de anos escondendo da família que era dependente química. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter