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Lily Safra: ela vai ajudar a reconstruir a Notre-Dame || Créditos: Reprodução
Lily Safra: ela vai ajudar a reconstruir a Notre-Dame || Créditos: Reprodução

Entre os bilionários que doaram altas somas para a campanha em prol da reconstrução da Catedral de Notre-Dame, de Paris, que foi atingida por um incêndio de grandes proporções na última segunda-feira, há uma brasileira: Lily Safra. Dona de uma fortuna estimada em US$ 1,3 bilhão (R$ 5,1 bilhões), a viúva do banqueiro Edmond Safra enviou um cheque de € 20 milhões (R$ 88 milhões) aos responsáveis pela iniciativa já no primeiro dia depois da tragédia. Frise-se que dos quase € 1 bilhão (R$ 4,4 bilhões) que eles levantaram até agora, a maior parte ainda não foi entregue pelos respectivos doadores – entre os quais destacam-se Bernard Arnault, do LVMH, e François-Henri Pinault, do Kering, sendo ambas as empresas ligadas ao universo do luxo -, já que essa turma por enquanto apenas se comprometeu a eventualmente abrir a mão.

Muitos franceses, aliás, nutrem uma certa desconfiança diante de tamanha generosidade. É que na França esse tipo de gesto da parte de grandes empresários geralmente acaba tendo desdobramentos que no fim das contas sobram para os contribuintes de lá. Um exemplo disso é a construção da Fundação Louis Vuitton, bancada por Arnault: dos quase € 800 milhões (R$ 3,52 bilhões) que a obra inaugurada em 2014 consumiu, mais de € 600 milhões (R$ 2,64 bilhões) foram levantados via incentivos fiscais federais, de acordo com o grupo francês anticorrupção FRICC.

No caso de Safra, que hoje em dia se divide entre as casas que tem em Mônaco, Londres, Nova York e na própria capital francesa, o dinheiro saiu do bolso dela mesmo, lembrando que a socialite apelidada de “Lily Dourada” pela jornalista canadense Isabel Vincent, em razão da aura de riqueza que a consagrou, é bastante querida no país de Emmanuel Macron, onde já recebeu até uma Légion d’Honneur, e tem ainda uma sala batizada em homenagem a ela e seu falecido marido no Museu do Louvre, a Galerie Edmond et Lily Safra, que é inteiramente decorada com mobiliário do século 18, tudo doado pelos dois. (Por Anderson Antunes)

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