Publicidade
Leonardo DiCaprio || Créditos: Reprodução
Leonardo DiCaprio || Créditos: Reprodução

Quem deu pivô no Festival de Cinema de TriBeCa nesse domingo foi o quase recluso Leonardo DiCaprio, que apareceu de surpresa no quinto dia da edição desse ano do maior evento cinematográfico de Nova York para prestigiar os amigos Robert De Niro e Martin Scorsese. A dupla, no entanto, não estava lá só para discutir o projeto que desenvolvem juntos desde 2014 – o longa “O Irlandês”, uma superprodução de US$ 200 milhões (R$ 786,4 milhões) que a Netflix lança em dezembro -, mas sim a sétima arte de maneria geral e inclusive as várias vezes em que ambos trabalharam com DiCaprio.

Em um painel que rolou no lendário Beacon Theatre, De Niro e Scorsese foram só elogios para o colega. “Esse garoto é muito bom”, disse o eterno Travis Bickle de “Taxi Driver”, que em seguida revelou ter sido o “cupido” entre Leo e o diretor (De Niro e DiCaprio estrelaram juntos o drama “O Despertar de Um Homem”, em 1993, e coube ao veterano indicar o então novato a Scorsese, que afirmou ter “se apaixonado de imediato” pelo ex de Gisele Bündchen).

DiCaprio ouviu tudo quietinho, sentado discretamente no meio da plateia, até ser chamado ao palco pelos dois. Vestindo calça jeans e uma jaqueta preta, e com o já tradicional boné que usa para tentar passar despercebido na cabeça, o astro hollywoodiano foi aplaudido de pé e acabou roubando a cena. Ele, é claro, já está em aquecimento para começar a divulgar seu próximo job na telona: em “Era Uma Vez em Hollywood”, filme dirigido por Quentin Tarantino e co-estrelado por Brad Pitt e Margot Robbie que chega aos cinemas de todo o mundo em julho, e é desde já um dos mais aguardados do ano. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter