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Anna Wintour || Créditos: Reprodução
Anna Wintour || Créditos: Reprodução

Se já estava sendo considerado um arraso sem precedentes em razão da temática “camp” que teve na edição de 2019, o último Met Gala também já pode ser considerado o mais bem-sucedido em toda a história naquilo que realmente importa quando o assunto é reunir estrelados de todas as áreas para o “Oscar da moda” de Nova York: arrecadar dinheiro para o Anna Wintour Costume Center do Metropolitan Museum of Art de lá.

Feitas as contas, mais de US$ 15 milhões (R$ 59,3 milhões) foram levantados no mega-evento realizado na última segunda-feira na cidade, cerca de US$ 2 milhões (R$ 7,9 milhões) a mais do que o valor contabilizado em 2018, que até era então o recorde. O dinheiro será inteiramente usado para bancar as várias mostras que o departamento fashionista do museu nova-iorquino realiza ao longo do ano.

A mais recente foi inaugurada nessa quinta-feira, e é justamente a que foi promovida no baile de segunda: “Camp: Notes on Fashion”, baseada no famoso ensaio de 1964 assinado por Susan Sontag que aborda os limites sociais em questões de estilo ligadas a temas tabus, como a sexualidade – em particular, a homossexualidade -, tudo com muito humor, ironia e uma certa extravagância.

A exposição inclui mais de 250 objetos, entre obras de arte e peças de vestuário criadas por nomes como Alexander McQueen, Karl Lagerfeld e Rei Kawakubo, que traçam as origens do assunto a partir do século 17, especificamente da extinta corte de Versalhes até os dias atuaus. Como bem resumiu a editrix Anna Wintour, que organiza o Met Gala há décadas, trata-se de uma visita ao passado que vai “de reis a drag queens”. (Por Anderson Antunes)

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