Publicidade
O “spikez speltzer”, ou “speltzer cravado” || Créditos: Reprodução
O “spikez speltzer”, ou “speltzer cravado” || Créditos: Reprodução

Das festas mais badaladas que rolam do sul da França aos brunchs imperdíveis das manhãs de domingo nos Hamptons, o drink que todo mundo está pedindo é um tipo de speltzer “cravado” que já está sendo tratado como a melhor novidade desse verão no hemisfério norte. Ao contrário das versões em rosé, aperol e frosé que há tempos são populares na estação mais quente do ano, a nova modalidade da bebida agrada por ser tão levinha quanto uma simples cerveja no que diz respeito ao seu teor alcoólico, que varia entre 4% e 6%, mas sem ser tão calórica quanto uma gelada caprichada e, a cereja do bolo, ainda por cima contém bem menos açúcar do que a grande maioria de suas equivalentes.

A tendência é tão grande que em certos lugares dos Estados Unidos já se vende mais do tal speltzer cravado (“spiked seltzer”, em inglês) do que as onipresentes e até então imbatíveis cervejas artesanais. E muita gente está de olho nesse novo segmento da indústria de bebidas alcoólicas, o que se explica em números: só no país, a venda anual de speltzer cravado está na casa dos US$ 550 milhões (R$ 2,17 bilhões), e a previsão é que chegue a US$ 2,5 bilhões (R$ 9,85 bilhões) em 2021.

Por enquanto, as marcas de speltzer cravado que mais vendem são todas americanas – White Claw, Truly, Crook & Marker e Bon & Viv são as líderes nos EUA, sendo que a última chegou a ser promovida durante um comercial do último Super Bowl. Em comum, todas têm a mesma clientela mais fitness que cuida do corpo o ano inteiro só pra arrasar nos verões, e que justamente por isso prefere as bebidinhas mais suaves ao mesmo tempo em que não abrem mão de uns “bons drink” borbulhantes. Será que essa moda pega no Brasil? (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter