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‘Coringa’ ainda está em exibição nos cinemas do mundo todo / Crédito: Divulgação

Adrian Raine é um neurocriminologista pioneiro em pesquisar a mente de criminosos violentos, o primeiro a usar imagens cerebrais para estudar assassinos. E, ao assistir o filme ‘Coringa’, o roteiro e a forma como o personagem de Joaquin Phoenix foi construído chamaram sua atenção. Adrian considerou o longa uma ótima ferramenta educacional. Segundo ele, a história traça autenticamente a maneira como um homem pode ser levado a atos de violência perturbadores por uma combinação de genética, trauma de infância, doença mental não tratada e provocação social.

“O filme mostra com precisão situações que, quando combinadas, formam um assassino”, explica Raine, que vai levar cenas e insights de ‘Coringa’ para um de seus cursos na Universidade da Pensilvânia. “Por 42 anos, estudei a causa do crime e da violência. E enquanto assistia a esse filme, pensei: ‘uau, que revelação foi essa’. Preciso usar trechos desse filme para ilustrar minhas aulas. É uma ótima ferramenta educacional sobre a criação do assassino. Isso me emocionou. Eu falo sobre todos esses fatores na classe e, sinceramente, é difícil ter uma história de vida real que encaixe todas essas peças. Só mesmo um filme muito dramático e estilizado ilustra esses fatores com força”, conclui.

Adrian Raine ainda listou os fatores que levaram o personagem Arthur Fleck a se tornar o violento Coringa: “O abuso físico, assim como a negligência e a desnutrição quando criança”. Nem precisa dizer que o neurocriminologista está torcendo para que, tanto o roteiro e quanto a atuação de Joaquin Phoenix, sejam premiados no Oscar em 2020. E aí, já assistiu ‘Coringa’? O longa ainda está nos cinemas.

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