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A parceria de Bryant com a Nike rendia ao atleta mais de US$ 8 milhões por ano || Créditos: Reprodução
A parceria de Bryant com a Nike rendia ao atleta mais de US$ 8 milhões por ano || Créditos: Reprodução

A Nike decidiu suspender as vendas em seus sites de todos os produtos da linha Kobe-Nike, assinada por Kobe Bryant, para evitar que revendedores lucrem com a enorme atenção gerada pela morte do jogador de basquete em um acidente de helicóptero no último domingo. Compradores que tentarem buscar por esses produtos em todas as plataformas online de vendas da gigante dos esportes americana serão redirecionados para uma página que contém uma declaração sobre o tema.

A decisão da companhia foi tomada depois que uma reportagem do canal esportivo americano “ESPN” mostrou que muitas pessoas correram para a internet logo depois da tragédia com o intuito apenas de comprar principalmente os tênis da coleção de Bryant e revendê-los por preços bem maiores do que os originais. “Ele [Bryant] era um membro muito amado de nossa família. Vamos sentir muita falta dele. Mamba para sempre”, diz o texto da declaração da Nike, no qual que é citado o apelido do astro da NBA.

Bryant, que também era garoto-propaganda de outras marcas famosas como McDonald’s, Sprite (Coca-Cola) e Nutella, recebia cerca de US$ 8 milhões (R$ 33,7 milhões) por ano em royalties da Kobe-Nike. Nesse quesito, o atleta só perdia para Michael Jordan, cuja própria linha de acessórios esportivos com a Nike gera receitas de mais de US$ 1 bilhão (R$ 4,21 bilhões) por ano e lhe rende mais de US$ 60 milhões (R$ 252,6 milhões) anuais em royalties e o transformou em bilionário em 2015. (Por Anderson Antunes)

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