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Elizabeth Holmes || Créditos: Reprodução
Elizabeth Holmes || Créditos: Reprodução

De “versão feminina de Steve Jobs” e “bilionária self-made mais jovem da história” a alguém que não tem sequer condições de pagar seus próprios advogados. Essa é a nova realidade de Elizabeth Holmes, a americana de 35 anos que em 2015 entrou para o clube dos dez dígitos ao vender uma fatia de sua empresa, a Theranos, em um negócio que lhe rendeu US$ 4,5 bilhões (R$ 19,1 bilhões) no papel. O único problema é que a Theranos, que basicamente vendia exames de sangue bem mais fáceis de serem feitos e em máquinas parecidas com as de refrigerante, jamais conseguiu comprovar a precisão desses testes que, mais tarde, foram considerados totalmente enganosos.

A partir daí a casa de Holmes começou a cair, um processo em esfera federal foi aberto contra ela na justiça dos Estados Unidos e os US$ 4,5 bi viraram US$ 0 da noite pro dia. Ainda em curso na justiça americana, a ação poderá terminar com a outrora sensação do mundo corporativo que será interpretada na telona por Jennifer Lawrence atrás das grades e já rendeu a ela algumas punições, como não poder chefiar ou participar de conselhos de empresas de capital fechado ou aberto nos próximos dez anos.

Pra piorar as coisas, em outubro Holmes foi processada em um tribunal do Arizona por não ter pago os honorários do time legal que a defendeu desde o colapso da Theranos. A conta é estimada em milhões de dólares, e a justificativa da devedora pelo calote não chegou a supreender: “Estou sem dinheiro e preciso reservar o pouco que tenho para pagar os advogados que me defendem em processos que apresentem maiores riscos para a minha liberdade”, foi basicamente o que a ex-bilionária, que dia atrás marcou presença em uma audiência usando um casaco de US$ 1 mil (R$ 4.245), disse por meio de seus advogados. Não tá fácil pra ninguém… (Por Anderson Antunes)

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